Grupo de Jovens Ágape

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Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pontificado de amor: João Paulo II


TENTATIVA DE ASSASSINATO


Três anos depois de ter sido eleito Papa, ele é vítima de um grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de maio de 1981, o turco Ali Agna dispara três tiros contra o sumo pontífice. Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, foi submetido a uma delicada cirurgia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros do intestino. A 20 de junho, 17 dias depois de ter alta, é novamente internado na mesma clínica em Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior.

Coincidentemente (ou não), os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima fez sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria desviado as balas e salvo a sua vida neste dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Fátima para agradecer a Maria por ter salvo sua vida. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário, essa bala foi posteriormente colocada na coroa de Nossa Senhora de Fátima, onde permanece até hoje.

João Paulo II tempos após ter sofrido este atentado, vai até a prisão onde o terrorista Ali Agna estava preso e condenado a prisão perpétua, onde conversa e perdoa o terrorista pelo que fez.


AIDS – Demonstração de Amor


Naquela época muitos protestavam pelos direitos dos homossexuais e das pessoas com AIDS, a população temia estar arriscando a vida ao tocar em alguém com AIDS. Mas João Paulo II com apenas um gesto derrubou estas barreiras existentes na sociedade. O Papa abraça uma criança que havia contraído AIDS em uma transfusão

O seu legado foi um constante esforço para unir as pessoas. Em 12 de março de 2000, ele proferiu a famosa Mea Culpa, cerimônia para pedir perdão pelos pecados cometidos pela Igreja Católica no passado. João Paulo II chamou o “dia do perdão...” “Nós perdoamos e pedimos perdão” disse ele. Referia-se as cruzadas, a inquisição e a conversão forçada de nativos.

Ele conquistou todos os povos e conseguiu reconciliar a Igreja Católica com os judeus, o que marcou a sua visita a Terra Santa em março de 2000, onde caminhou no Memorial do Holocausto, foi o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações onde lá deixou uma oração. Foi o primeiro a pregar em uma sinagoga e a promover jornadas ecumênicas e pela paz.


O MENDIGO QUE CONFESSOU AO JOÃO PAULO II


Um sacerdote norte americano da diocese de Nova York se dispunha a rezar em uma das paróquias de Roma quando, ao entrar, encontrou com um mendigo. Depois de observa-lo durante um momento, o sacerdote se deu conta de que conhecia aquele homem. Era um companheiro de seminário, ordenado sacerdote no mesmo dia que ele e que agora mendigava pelas ruas.

O padre, depois de identificar-se e cumprimenta-lo escutou dos lábios do mendigo como tinha perdido a fé e sua vocação. Ficou profundamente entristecido, no dia seguinte o sacerdote vindo de Nova York tinha a oportunidade de assistir a Missa privada do Santo Padre e poderia cumprimenta-lo no final da celebração, como é de costume. Ao chegar sua vez sentiu impulso de ajoelhar-se frente ao Papa e pedir que rezasse por seu antigo companheiro de seminário, e descreveu brevemente a situação ao Papa.

Um dia depois recebeu um convite do Vaticano para cear com João Paulo II e que levasse consigo o mendigo da paróquia. O sacerdote voltou a paróquia e comentou a seu amigo o desejo do Papa. Uma vez convencido o mendigo, levou-o a sua casa, ofereceu-lhe roupa e a oportunidade de assear-se.

Depois da ceia João Paulo, indicou ao sacerdote que os deixasse a sós, e pediu ao mendigo que escutasse a sua confissão. O homem impressionado, respondeu-lhe que já não era mais sacerdote, o Papa lhe respondeu: “uma vez sacerdote, sacerdote para sempre”. “Mas estou fora das minhas faculdades de presbítero”, insistiu o mendigo. “Eu sou o Bispo de Roma, posso me encarregar disso”, disse o Papa.

O homem escutou a confissão do Santo Padre e pediu-lhe que por sua vez escutasse a sua própria confissão. Depois dela chorou amargamente. Ao final João Paulo II lhe perguntou em que paróquia tinha mendigado, e o designou assistente do pároco da mesma e encarregado da atenção aos mendigos.


MORTE E SEPULTAMENTO


O Papa João Paulo II sofria de mal de Parkinson muito avançado, e já muito debilitado no Domingo de Páscoa o Papa não conseguiu proferir toda a benção ao povo. Às 21 horas e 37 minutos horário de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o mundo parou perante a noticia da morte do Santo Padre mais viajado, mais querido e amado. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de abril de 2005.

Monsenhor Jonas Abib (fundador da Comunidade Canção Nova) estava presente na Cerimônia de Sepultamento de João Paulo II e diz:

“Nesta manhã quando vi o caixão do Papa naquela simplicidade, colocado sempre no chão, trazia no meu coração uma comoção muito grande, um sentimento de abandono. Eu pude ver o Evangelho se realizando. Se o grão de trigo não cai no chão, ele não produz fruto. Todo fruto traz em si a semente e, João Paulo II foi maravilhoso para a Igreja. Agora com sua morte, esse fruto tem uma semente, esta semente é colocada na terra e vai se multiplicar”.

“Foi ao som de aplausos e ao toque dos sinos da Basílica de São Pedro que o mundo se despediu de João Paulo II esta manhã, no Vaticano. Na sua homilia, o Cardeal Ratzinger (atual Papa Bento XVI) destacou que o João Paulo ‘está na janela da casa do Pai, vendo-nos e abençoando-nos’. Após a missa exequial, o caixão do Papa foi exposto aos fiéis uma última vez, num momento particularmente emocionante, antes de seguir para a Cripta da Basílica para a sepultura onde foi enterrado juntamente com o Papa João XXIII”.

O aplauso da multidão durou mais de cinco minutos, seguido de um último pedido dos peregrinos: “Santo, Santo, Santo”, pedindo a canonização imediata de João Paulo II. Após a tumulação, foi colocada uma lapide simples, onde está escrito: João Paulo II 1920 – 2005. Milhões de pessoas no Vaticano, em Roma e no mundo despediram-se do Papa, num dos momentos mais emocionantes dos últimos tempos.


Em homenagem ao Papa João Paulo II e a sua grande afeição à juventude vejam o vídeo da música Peregrino do Amor:







Antônio Cezar

Grupo de Jovens Ágape

De Volta ao Primeiro Amor

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