Grupo de Jovens Ágape

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Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Dízimo: gesto de amor e partilha


Neste nosso encontro partilhamos sobre o Dízimo, qual sua importância para o cristão e que dízimo não é obrigação e sem um grande gesto de amor e retribuição.
Enquanto não houver uma verdadeira experiência de Deus, uma espiritualidade forte e uma aceitação da palavra de Deus, dificilmente o dizimista caminhará na contribuição. Ele desanimará logo, porque não encontra motivos para o gesto. Gesto vazio, sem Deus e por isso sem forças.

A ilusão do dinheiro é muito grande e falar de dízimo equivale para muitos, pedir dinheiro. Por esse motivo Jesus nos adverte: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13)

Leituras: Ex 35, 4 - 5 / Lv 27, 30.32 / Nm 18, 21.26 - 28 / Dt 14, 22; 26, 8 – 11 / Mt 22, 15 – 22 / Lc 11, 42.

O dízimo é o desafio da fé. À medida que o cristão vai tomando consciência de seu engajamento na comunidade, vai se sentindo compromissado com ela e vai mudando a sua visão de igreja, de comunhão e conseqüentemente de partilha. O dízimo cristão deve ser assumido como ensinamento bíblico, carregado de um gesto de bondade do homem para com seu irmão, que nada mais é a imitação do gesto de Deus para com os homens. O dízimo é comunhão e partilha, mas para se chegar a isso é necessário educar a fé.

Como sabemos, a Igreja é formada por pessoas que devem unir-se em comunidade. Em outras palavras, cada membro da Igreja é e deve sentir-se responsável pelos outros que formam a Igreja.


O QUE É DIZIMO PARA VOCÊ ?


A forma com que cada um vê ou percebe o dízimo vai atribuir-lhe um significado. Assim, ouve-se que é gesto de amor, de agradecimento, expressão de fé, de solidariedade, de fraternidade, retribuição aos dons e bênçãos de Deus, manifestação de responsabilidade para com a Igreja e o plano de Deus, e outros inúmeros qualificativos que buscam defini-lo. De fato, o dízimo assume diferentes expressões em razão do que o motiva (por que o oferto?) ou de sua destinação (para que o oferto?). Mas uma palavra enfeixa todas as suas possíveis definições: AMOR.


O dízimo é, pois, uma retribuição que fazemos a Deus de parte do que gratuitamente d'Ele recebemos um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu.

Representando meu salário trinta dias do meu tempo, da minha existência, na verdade ele contém uma parcela da minha vida. Assim, o que eu ofertar desse salário será um pouco de mim mesmo que estarei ofertando. Será importante, pois, saber o que será feito desse pedaço de mim. Mas Jesus torna-nos também responsáveis por nossos irmãos. "Amai-vos uns aos outros", diz Ele. Nosso dízimo, aquele pedacinho de vida de cada um de nós, ofertado a Deus, vai permitir que Ele se manifeste através da Igreja, pela proclamação de Sua palavra, pela sagrada Eucaristia, pelos sacramentos, pelo socorro aos carentes, pelo trabalho missionário.

Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa vida, proverá o sustento do ministro ordenado, pagará salários de funcionários da paróquia, possibilitará a compra de material litúrgico, de material de uso das diversas pastorais, cobrirá os gastos com impostos, taxas e na limpeza, conservação e embelezamento do templo. É a dimensão religiosa do dízimo.

Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa vida, comprará remédios para os doentes que procuram a comunidade, cestas básicas para as famílias carentes, auxiliará em situações de penúria o paroquiano, sustentará cursos profissionalizantes que permitam aumentar as possibilidades de ganho para os mais humildes. É a dimensão social.

De tudo que a paróquia recebe, entre dízimo e ofertas, também daí sai um dízimo: o dízimo paroquial, que, orientado para as dioceses, contribuirá para seus compromissos, inclusive na manutenção de seminários e na destinação às missões. É o dízimo missionário.

De tudo isto o dizimista precisa estar sempre informado. É seu direito. Mas, certamente, saber que contribuiu para que o pão e o vinho chegassem até o altar no Ofertório, para, em seguida, na Consagração, serem transformados no Corpo e no Sangue de Jesus, será o bastante para justificar, no sacrifício do Cristo, o seu próprio sacrifício de oferecer-se no seu dízimo.

São Paulo (II Cor 9, 7) orienta: "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria".

A orientação que se pode dar para quem vai iniciar a prática do dízimo, vai ainda se inscrever como novo dizimista, é que inicie com um ou dois por cento, para não ter que desistir logo em seguida. Lembre-se que bastou um jovem desprendido ofertar cinco pães e dois peixes para que Jesus operasse o milagre da multiplicação (Jo 6,5-13). Assim fará com o dízimo em nossa paróquia.

Aos poucos, vendo o desenvolvimento de sua comunidade e o trabalho que agora é possível promover, você pode querer aumentar sua participação. Será uma decisão sua e de sua família. Mas consulte-se com Deus em oração. Quem já é dizimista e pela graça de Deus já chegou nos dez por cento, ou até mais, louve e agradeça ao Senhor por isso.

Dinheiro e Dízimo não são a mesma coisa. Para dar dinheiro, basta tê-lo; para dar dízimo é preciso ter fé, conscientizar-se, é participar é viver o compromisso de fidelidade e amor a Deus por meio da comunidade.

Mandamento da Igreja:

5º) Ajudar a Igreja em suas necessidades: o dízimo contribui para a realização deste mandamento da nossa Igreja.

Lembremos, dízimo é para o bem da Igreja, para o bem dos irmãos!

Juliana Prado e Antônio Cezar

Grupo de Jovens Ágape


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