Grupo de Jovens Ágape

devoltaaoprimeiroamor@gmail.com, Uberlândia MG, Brazil
Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010


No dia 26 de setembro de 2010 acontecerá o 1º bazar beneficente do grupo Ágape no Bairro Dom Almir. Este bazar faz parte de um projeto de Ação Social do Grupo, o qual contemplará várias atividades em prol dos nossos irmãos mais necessitados.


E você pode nos ajudar nesta missão... COMO?
Vá até o seu guarda-roupas, dê uma remexida em tudo lá...tenho certeza que vc encontrará roupas, calçados, acessórios e brinquedos que você não utiliza mais, mas que poderá ser utilizado por pessoas que precisam da sua doação.
Amigo talvez uma peça parada no seu guarda-roupas não te afeta em nada, mas pode estar fazendo falta para os mais necessitados.
Então fica o convite vá até o seu "closet" e partilhe algo de lá com alguém que esta precisando.
As doações poderão ser entregues aos membros do grupo Ágape como também na Paróquia Nossa Senhora do Caminho, Comunidade São Paulo, Comunidade São José, Secretaria da Paróquia, Restaurante Banana da Terra e Lojas Czaruste.
Aguardamos a sua colaboração!

Grupo de Jovens Ágape
De volta ao primeiro amor

sábado, 21 de agosto de 2010

Relacionamento - uma visão bem-humorada da vida de um casal


Para que serve uma relação?
Dr. Drauzio Varella


Definição mais simples e exata sobre o sentido de mantermos uma relação?
"Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil".
Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom, e merece ser desenvolvido.
Algumas pessoas mantém relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Todos fadados à frustração.
Uma armadilha.
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa,
à vontade para concordar com ela e discordar dela,
para ter sexo sem não-me-toques ou
para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas,
para ter alguém que instale o som novo,
enquanto você prepara uma omelete,
para ter alguém com quem viajar para um país distante,
para ter alguém com quem ficar em silêncio,
sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes,
estimular você a se produzir,
e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é,
de cara lavada uma pessoa bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações,
para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas,
e deve servir para fazer os dois se divertirem demais,
mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto,
e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia,
e cobrirem o corpo um do outro, quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico,
para um perdoar as fraquezas do outro,
para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo,
e para os dois abrirem-se para o mundo,
cientes de que o mundo não se resume aos dois.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Não há fé sem compromisso

Nos últimos tempos é preocupante o número de pessoas que se dizem católicas e que mudam de religião. Ou daquelas que dizem professar a fé católica e não conhecem quase nada de Nossa Igreja. Católicos-protestantes é uma nova modalidade que infelizmente invadiu nossas comunidades. São aquelas pessoas que por desconhecimento de Nossa Igreja ou por orgulho são desobedientes aos seus ensinamentos e falam mal da Santa Igreja, muitas vezes com acusações falsas ou de meias verdades deturpadas. Isso tudo é reflexo de uma fé superficial, sem raízes, que tem se instalado nos corações de muitos católicos.
Antes de tudo é necessário relembrar as palavras de São Tiago que afirma que ”a fé sem obras é morta” (Tg 2, 26). O que seriam essas obras? As obras são nossos atos que mostram que realmente cremos. Quem diz se converter, mas não muda de vida é mentiroso. Fé não é “se sentir tocado” em um momento de oração de ânimos exaltados. Tão pouco é dizer que teve um encontro pessoal com Cristo e não mudar de atitudes. Percebemos que uma pessoa encontrou Cristo de fato quando ela sepulta o homem velho e faz nascer o homem novo (Ver passagem em Rm 6, 1-14). Sepultar o homem velho é deixar morrer em nós o pecado, ou seja, a mentira, a imoralidade, o egoísmo, o orgulho. Deixar nascer o homem novo é se comprometer com a verdade, com a prática da justiça e do bem, é sermos defensores da moral e se comprometer com a cruz de Cristo.
Não há Cristo sem cruz, assim como não há cristão sem cruz. Se não assumirmos a cruz, ou seja, nossos sofrimentos, as dificuldades desse mundo com destemor e alegria, e ver neles algo que nos santifica, não somos dignos de sermos chamados Cristãos. Do mesmo modo, se dissermos Senhor, Senhor e não formos fieis aos mandamentos de Deus (que é resumido no mandamento do amor) e aos ensinamentos da Igreja, não pertencemos à Cristo. Temos que ter a coragem de reconhecer nossas falhas e buscar sempre a santidade. Se quisermos ser cristãos católicos autênticos temos que buscar uma vida de constante oração, frequentar sempre os sacramentos da Eucaristia e Reconciliação, refletir com frequência a Palavra de Deus e, acima de tudo, fazer todo esforço para mudar de vida, deixar os maus hábitos, a prática de ações que geram morte e não vida, para nós e para os outros.

sábado, 7 de agosto de 2010





Carta aos fiéis

Aos caríssimos irmãos e irmãs da Diocese de Uberlândia
Graça e paz!
Há algum tempo estamos falando das celebrações de cinquenta anos da criação da Diocese de Uberlândia, que ocorrerá no dia 22 de julho de ano de 2011 como marco de grande importância para a vida da Igreja Católica na região do Triângulo Mineiro onde estamos em 09 municípios, com cerca de 45 paróquias sob a assistência do Bispo Diocesano e colaboração de mais de 66 padres e 32 diáconos permanetes.
A “Diocese é uma ‘porção do Povo de Deus` confiada ao pastoreio do Bispo com a cooperação do presbitério, de tal modo que, unindo-se ela a seu pastor e, pelo Evangelho e pela Eucaristia unida por Ele no Espírito Santo, constitua uma Igreja particular, na qual está verdadeiramente presente e operante a Igreja de Cristo una, santa, católica e apostólica” (CDC, 369).
A Diocese de Uberlândia, porção do Povo de Deus, foi criada pelo Papa João XXIII, no dia 22 de julho do ano de 1961, e teve como Bispos nessas décadas: Dom Almir Marques Ferreira (1961 – 1977), auxiliado por Dom Onofre Candido Rosa, SDB de 1970 – 1977; Dom Frei Estevão Cardozo de Avellar, OP, de 1978 – 1992; Dom José Alberto Moura, CSS, de 1990 – 2007, hoje Arcebispo de Montes Claros, MG, e, Dom Paulo Francisco Machado, nomeado pelo Papa Bento XVI no início de janeiro de 2008.

Queremos caminhar com toda Igreja Católica no Brasil: queremos ser discípulos missionários, queremos ser uma Igreja Samaritana. Ao desafio apresentado pelo Documento de Aparecida e, como melhor forma de celebrar o nosso Jubileu de Ouro desejamos avaliar e dar importantes passos na nossa pastoral mediante a convocação da nossa oitava Assembléia Diocesana. Todos, sem nenhuma exceção, são convocados a dar suas preciosas contribuições para realização do Jubileu de Ouro e da Assembléia, lembrados sempre de que, com mãos postas e joelhos no chão, seremos mais que vencedores.
Maria Santíssima, Estrela da Evangelização, nos acompanhe com sua maternal proteção. Santa Teresinha, padroeira das missões e de nossa Diocese, interceda pelo êxito espiritual das celebrações jubilares e pela frutífera realização da oitava Assembléia Diocesana de Pastoral.
Fraternalmente,
+ Paulo Francisco Machado
Uberlândia, 02 de maio de 2010.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

In tribulatione patientis


Tendo em vista da quantidade de problemas que o mundo enfrenta, achei por bem compor este artigo, in tribulatione patientis, que em latim significa “pacientes na tribulação”.
O mundo hoje prega um materialismo desregrado junto com um relativismo absurdo. Excluiu-se Deus de forma quase completa da sociedade em nome do egoísmo. A maior prova disso é que hoje cada um adapta um deus para si, um deus comerciante, um deus que atende as necessidades particulares. É essa a pior heresia do século XXI, pois é uma heresia que não se agrupa. Mesmo seu pensamento é individualista.
O homem excluiu Deus de tal forma de sua vida que quis moldar um deus individual para si, um deus puramente material, pois ninguém pode mais sofrer. O homem hoje para não se chamar Deus faz absurdos maiores ainda, como dizer que Deus não existe ou como moldar um deus para suas necessidades. Isso está correto?
A religião que prevalece hoje não é uma religião, é o individualismo. A palavra Religião por si só significa religar. Mas religar o que? Religar o homem a Deus. Hoje o relativismo, o egoísmo e o individualismo misturados em uma panela de lama formam a pseudo-religião do eu. O que vale não é o direito de Deus e sim o direito que eu tenho de pensar o que é Deus. Mas a questão é: Se Deus é um ser, que já existe, será que eu tenho o direito de pensar no que Ele é? Será que eu tenho o direito de ajustar a vontade de Deus segundo a minha vontade? Ou será que esses atos são apenas uma tentativa do homem fazer prevalecer seu individualismo, seu relativismo e seu egoísmo muito mal expressos na forma de religião?
A Palavra de Deus diz em Rm 12, 12:

“Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (grifos meus).

O que importa é buscarmos o Reino de Deus e a sua justiça, pois todas as outras coisas nos são dadas por acréscimo (cf. Mt 6, 33). Portanto, a prosperidade nas coisas terrenas pode não ser o que Deus quer para nós, pois se Jesus que é Deus sofreu com a pobreza, quem dirá então nós, que somos servos e não são os servos maiores que seu Senhor (Cf. Jo 13, 16)?
São Paulo também disse para buscarmos as coisas do alto, pois é lá que está nossa vida escondida em Cristo e quando Cristo em sua vinda aparecer, aparecerá também com Ele a nossa glória (Cf. Col 3, 1-4). Assim, somos todos chamados a buscar as coisas celestes, porque não somos deste mundo.
É certo que o Pai quer muito que seus filhos na terra não padeçam, mas mesmo no na tempestade Deus está conosco e às vezes as provações são mandadas pelo próprio Deus, pois a fé cresce na provação e essa vida não passa de uma sombra do mundo que há de vir. Muito melhores são as coisas do alto. Não há prazer desse mundo que se compare ao amor Ágape de Deus no céu. Entretanto, em momento algum devemos nos acomodar nesse pensamento e deixar nosso irmão sofrer, pois a caridade é uma virtude sem igual (Cf. 1 Cor 13).
Por isso, somos exortados a confiar em Deus. Jesus diz que tudo o que pedirmos nos será dado (Cf. Lc 11, 9), mas nos diz também para pedirmos que seja feita a vontade do Pai na oração do Pai Nosso (Cf. Mt 6, 10). Assim, devemos pedir a Deus o que necessitamos, mas pedir com humildade, ou seja, devemos pedir o que é da vontade de Deus que nos seja dado.
Hoje o homem esqueceu-se completamente de Deus e por isso busca um deus comerciante, pois se apegou demais as coisas do mundo e não quer sair do mundo, pois não tem mais nenhuma esperança na vida eterna. Essa é a mentalidade que o mundo nos dá hoje.
As conseqüências da falta que o sofrimento faz a vida das pessoas são notórias. A cada dia os divórcios aumentam mais. Os casais de namorados não sabem mais esperar para ter sua vida sexual. As pessoas, por não suportarem os sofrimentos da vida se suicidam. Isso é o que o mundo prega. Esse é o salário do pecado.
É bom falar também que os grandes santos da Igreja aspiravam ao sofrimento como forma de aprendizado e como forma de purificação. São Francisco de Assis deixou tudo e foi viver como um mendigo, bem como São Domingos de Gusmão. São Gaspar Bertoni quis sofrer como Jesus sofreu. Santa Liduína e Santa Rita de Cássia quiseram participar do sofrimento de Cristo na cruz. E quantos outros santos pediram a Deus o sofrimento! Se um santo pediu o sofrimento, quem somos nós, tão pecadores para pedirmos a prosperidade?
Há alguns anos o Padre Léo da Renovação Carismática Católica faleceu de câncer. Esse padre em meio às dores do câncer em momento algum pediu a prosperidade, mas pediu insistentemente para que fosse feita a vontade de Deus e para que ele aprendesse tudo o que tinha para aprender com aquela doença.
Nosso sofrimento faz bem até a quem nos rodeia. Quando o próximo nos vê sofrer e compadece-se de nós, ele cresce na fé. Quando o nosso irmão nos ajuda, sua caridade é exercitada e assim ele cumpre o segundo maior mandamento que é “Amar ao próximo como a si mesmo”.
Se a prosperidade é sinônimo da presença de Deus na vida das pessoas, pobres foram os apóstolos de Nosso Senhor. São Pedro morreu crucificado de cabeça para baixo. Santo André foi crucificado em X para que morresse lentamente e com maior sofrimento. São Paulo foi decapitado. São Tomé teve seu corpo perfurado com lanças até a morte. São Bartolomeu foi açoitado até a morte e provavelmente agonizou em carne viva. São Tiago, o maior, foi decapitado. São Tiago, o menor, foi arremessado de cima do Templo de Jerusalém e depois foi apedrejado até a morte. São Judas Tadeu (não confundir com Judas Iscariotes, o traidor) morreu crucificado. E assim também São Matias e São Filipe morreram martirizados. São João não foi mártir, mas sofreu exílio e morreu, provavelmente, nessa condição.
Não foram raros os exemplos de martírio nos primeiros séculos do cristianismo. Então, se a prosperidade indica a presença de Deus, Deus esteve ausente por um bom tempo. Assim vemos que a prosperidade não é necessariamente a vontade de Deus.
Portanto, devemos ser pacientes na tribulação e pedir a Deus que nos ensine tudo o que as provações nos podem ensinar, como os grandes santos fizeram.
É certo que o testemunho de uma cura, de um milagre, de uma graça é muito belo, mas muito mais belo ainda é o testemunho daquela pessoa que se entrega inteiramente à vontade de Deus e espera paciente na tribulação tendo a certeza de que essa vida não é nada e que um tesouro muito maior nos aguarda em Deus. Muito mais belo é o testemunho de quem espera em Deus, independente de graça, paciente na tribulação!
Por isso devemos ter a vontade de ser santos e tendo essa vontade, devemos aspirar às coisas lá de cima, onde Cristo está sentado à direita de Deus. É importante sempre pedir a Deus que a vontade d’Ele seja feita e que sejamos provados a ferro e fogo a fim de que cresçamos na fé. Isso significa que devemos aprender a agradecer a Deus, mesmo nos momentos de sofrimento, pois o sofrimento nos purifica.
O que ocorre hoje é que as pessoas não sabem mais ser pacientes na tribulação e se apegam demais as coisas materiais. O tesouro do verdadeiro cristão está, entretanto, muito acima das coisas terrenas. Sofrer não é sinônimo de ficar triste. O verdadeiro cristão suporta os sofrimentos na alegria e na oração, pois sabe que essa vida, os sofrimentos e tudo mais passam e o que vem depois é o Reino dos Céus. Assim, devemos não nos queixar, mas agradecer a Deus pela bênção que é acordar vivo a cada manhã, podendo ser mais santo a cada dia em que vivemos.

In corde Iesu et Mariae semper

Eduardo Moreira