Por Eduardo Moreira e Mariana Prado
A mídia têm dado particular e repetitiva ênfase aos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos. Mas, como já é conhecimento das ciências humanas, o discurso midiático massivo é por várias vezes tendencioso e parcial. O senso comum e jornalistas ingênuos acreditam que o jornalismo é fiel à realidade. Porém, não é o que pensam os teóricos da construção social da realidade (Amaral, 2005, disponível em: http://www.ppgcomufpe.com.br/lamina/artigo-renata.pdf). Por isso, é necessário fazer, em relação à tais casos de pedofilia, uma análise que vá além do discurso veiculado nos meios de comunicação de massa. O que dizem jornalistas de mídia independente? Quais são os dados reais apresentados pelas pesquisas? O que dizem as ciências sociais, a psicologia e demais ciências?
Pedofilia e celibato:
Muito tem se falado sobre a sua “suposta” relação da pedofilia com o celibato dos padres. A mídia acaba tendo um ponto de vista demasiadamente parcial em relação ao assunto. Ela expõe o assunto de determinada forma como se só ocorresse pedofilia dentro da Igreja Católica e como se existisse relação entre a pedofilia e o celibato. A questão é, onde estão as provas científicas sobre isso, ou seja, pesquisas científicas publicadas sobre o assunto em revistas de credibilidade internacional? Não seria tudo especulação?
Na verdade, o que a psicologia diz é que não há qualquer indício disso. A maioria dos casos de pedofilia ocorre dentro de casa, quando um pai, padrasto ou outra pessoa próxima da vítima abusa sexualmente da mesma. E então, como explicar isso? Se a pedofilia é fruto do celibato, porque não-celibatários são os principais causadores do problema? Porque nos Estados Unidos a maioria dos casos de pedofilia dentro de igrejas ocorre em igrejas protestantes (cerca de duas vezes mais casos), onde o celibato não é obrigatório? A grande pergunta que dá fim ao enigma é: Um padre se torna pedófilo ou um pedófilo se torna padre?
O fato é que um pedófilo se torna padre e não o contrário. A pedofilia não é causada pelo celibato dos sacerdotes e nem o celibato agrava o problema da pedofilia. Prova disso é que no ano de 2009 na Alemanha, apenas 0,2% dos casos de pedofilia no país tiveram relação com o clero. Um sacerdote tem plenas condições de se envolver com uma mulher, porque, então, ele se envolveria com uma criança, correndo riscos de ser processado e preso, se não fosse por um distúrbio psicológico?
Ataques da Igreja
Não são apenas católicos que vêem esses recentes ataques à Igreja como algo nocivo. O escritor português Artur Rosa Teixeira, não católico, disse em uma matéria que “de fato as recentes notícias de pedofilia, que envolve sacerdotes católicos, têm contornos de uma campanha de ataque à hierarquia Católica, muito para além da objetividade informativa que a deontologia jornalística impõe, independentemente da sua gravidade moral. Tais notícias suscitam desconfiança sobre a sua “bondade” até entre os não católicos como nós” e ainda “as notícias sobre a pedofilia no seu seio (Igreja) surgirem como cogumelos que nascem a cada manhã, confundindo-se o número das vítimas com o dos pedófilos” (Leia matéria completa em http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5770:quando-se-confunde-a-arvore-com-a-floresta&catid=50:demais&Itemid=331). Dados de pesquisas científicas mostram que o número de sacerdotes envolvidos com casos de pedofilia representam apenas 0,6% do clero, uma diminuta minoria. Além disso, casos de pedofilia em outras organizações civis são proporcionalmente maiores. Nos EUA, por exemplo, o número de vítimas em outras instituições é muito superior, numa proporção de 157 para 1, quando comparado à Igreja Católica. Dos abusos registrados até hoje na Alemanha, os cometidos por padres representam 0,045% do total. Outros dados mostram que dos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes, 60% ocorre com adolescentes do mesmo sexo (rapazes), indicando causa homossexual mais do que de pederasta. Apenas em 10% dos casos ocorre pederastia em si, ou seja, relação com crianças (menores impúberes). Os outros 30% ocorrem com adolescentes do sexo oposto (moças). (Essas informações e dados estatísticos estão disponíveis em: http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=400&categoria=Sociedade&pg=principal)
Além de atacar, a mídia não dá ênfase às boas coisas que a Igreja faz. Não fala das instituições de caridade, das lutas em defesa dos menos favorecidos, da defesa dos direitos humanos, do incentivo e subsidio à instituições de científicas e de ensino. Um exemplo, a maioria das pessoas veio a conhecer o trabalho da Pastoral da Criança depois da morte trágica de sua fundadora a Dra. Zilda Arms no terremoto do Haiti, e mesmo assim, as informações veiculadas foram insuficientes para que o espectador compreendesse o importante papel da pastoral no combate a mortalidade infantil, desnutrição, dentre outros. As escolas e universidades enfatizam os erros da Igreja, como a Inquisição (que por sinal é exposto de madeira parcial e tendenciosa), e sequer citam que nossa civilização atual deve sua construção à Igreja Católica Apostólica Romana. O historiador norte-americano Dr. Thomas Woods, PhD em Harvard, afirma: “Bem mais do que o povo hoje tem consciência a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos [...] a Igreja Católica foi indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja não só eliminou os costumes repugnantes, como o infanticídio e o combate de gladiadores, mas depois da queda de Roma, restaurou e construiu a civilização” (Mais sobre esse tema no livro Uma história que não é contada, Prof. Felipe Aquino, Editora Cléofas).
Estranho é o interesse em difamar a Igreja Católica e apenas ela, deixando que outras “pseudo religiões” façam o que bem entendem, como desviar dinheiro do dízimo, envolver-se em esquemas de corrupção no governo, vender lotes no céu e milagres, dentre outros abusos. Enquanto a Igreja Católica luta e sempre lutou pelo bem das pessoas, existem muitas organizações intituladas de igrejas que abusam da boa fé das pessoas, as enganam, ludibriam e “roubam” o que elas possuem. Essas “igrejas” a mídia não ataca, ora ou outra denunciam algum abuso mais relevante, no mais, só silêncio.
Pânico Moral
O sociólogo não católico Massimo Introvigne considera a ênfase nos casos de padres pedófilos como “pânico moral” ele diz: “A discussão atual sobre padres pedófilos – considerada do ponto de vista sociológico – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 1970 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”. Mais precisamente, os pânicos morais foram definidos como problemas socialmente construídos, caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, seja na exposição midiática, seja na discussão política. Os pânicos morais têm na sua origem circunstâncias objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas. Os pânicos morais não fazem bem a ninguém.” (Para mais informações consulte http://www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html). Massimo diz ainda que as polêmicas dessas últimas semanas sobre a Alemanha e a Áustria exibem uma característica típica dos pânicos morais. O fato de se noticiarem na primeira página dos jornais ocorrências dos anos 80, como se houvessem ocorrido ontem e de se suscitarem polêmicas violentas, com um ataque concêntrico que anuncia todo dia, em estilo escandaloso, novas “descobertas”, mostra bem como o pânico moral é promovido de forma organizada e sistemática. O caso que “envolve o Papa” é um exemplo de manual escolar: refere-se a um episódio de abusos na Arquidiocese de Munique, da qual era arcebispo o atual Pontífice, que remonta a 1980. O caso veio à tona em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986; no julgamento ficou provado, entre outras coisas, que a decisão de acolher na arquidiocese o sacerdote em questão não foi tomada pelo cardeal Ratzinger e não era sequer do seu conhecimento.
Isso não significa que os males praticados por membros da Igreja Católica devam ser acobertados. Eles devem vir à tona sim, para que a própria Igreja possa tomar providências para sanar tais erros, além de corrigir e punir os envolvidos. Além disso, nessas horas é que saberemos quem são os verdadeiros católicos, aqueles que oram pelos padres e que fazem de tudo para os que já existem nas suas comunidades não caíam nesses e em outros erros graves.
Enquanto recebemos críticas, temos pelo menos um avanço. Embora as críticas só tenham o objetivo de destruir a Igreja, elas trazem consigo uma importante mensagem. Católicos, orem pelos seus pastores, a Igreja mais do que nunca precisa de vocês. Assim que passar essa crise, teremos um tempo de bonança. Com toda certeza a Igreja vai aprender muito com tudo isso e essas barbaridades vão ser tiradas do seio da Igreja.
Ao menos tivemos a atitude de pedir perdão à humanidade pelas nossas falhas como fez o Papa João Paulo II pelos erros das idades média e moderna e como fez Bento XVI recentemente pelos escândalos de pedofilia. Esperamos que os que nos atacam tenham a mesma atitude perante seus erros que existem, mas ficam acobertados ou sequer são lembrados. Uma única atitude de humildade em reconhecer os próprios desvios e pedir perdão por eles não cairia mal a algumas entidades existentes, mas nem isso elas fazem.
Por fim, deixamos para vocês refletirem o que o Nosso Senhor Jesus Cristo disse na ocasião em que queriam apedrejar a mulher pega em adultério: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
A mídia têm dado particular e repetitiva ênfase aos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos. Mas, como já é conhecimento das ciências humanas, o discurso midiático massivo é por várias vezes tendencioso e parcial. O senso comum e jornalistas ingênuos acreditam que o jornalismo é fiel à realidade. Porém, não é o que pensam os teóricos da construção social da realidade (Amaral, 2005, disponível em: http://www.ppgcomufpe.com.br/lamina/artigo-renata.pdf). Por isso, é necessário fazer, em relação à tais casos de pedofilia, uma análise que vá além do discurso veiculado nos meios de comunicação de massa. O que dizem jornalistas de mídia independente? Quais são os dados reais apresentados pelas pesquisas? O que dizem as ciências sociais, a psicologia e demais ciências?
Pedofilia e celibato:
Muito tem se falado sobre a sua “suposta” relação da pedofilia com o celibato dos padres. A mídia acaba tendo um ponto de vista demasiadamente parcial em relação ao assunto. Ela expõe o assunto de determinada forma como se só ocorresse pedofilia dentro da Igreja Católica e como se existisse relação entre a pedofilia e o celibato. A questão é, onde estão as provas científicas sobre isso, ou seja, pesquisas científicas publicadas sobre o assunto em revistas de credibilidade internacional? Não seria tudo especulação?
Na verdade, o que a psicologia diz é que não há qualquer indício disso. A maioria dos casos de pedofilia ocorre dentro de casa, quando um pai, padrasto ou outra pessoa próxima da vítima abusa sexualmente da mesma. E então, como explicar isso? Se a pedofilia é fruto do celibato, porque não-celibatários são os principais causadores do problema? Porque nos Estados Unidos a maioria dos casos de pedofilia dentro de igrejas ocorre em igrejas protestantes (cerca de duas vezes mais casos), onde o celibato não é obrigatório? A grande pergunta que dá fim ao enigma é: Um padre se torna pedófilo ou um pedófilo se torna padre?
O fato é que um pedófilo se torna padre e não o contrário. A pedofilia não é causada pelo celibato dos sacerdotes e nem o celibato agrava o problema da pedofilia. Prova disso é que no ano de 2009 na Alemanha, apenas 0,2% dos casos de pedofilia no país tiveram relação com o clero. Um sacerdote tem plenas condições de se envolver com uma mulher, porque, então, ele se envolveria com uma criança, correndo riscos de ser processado e preso, se não fosse por um distúrbio psicológico?
Ataques da Igreja
Não são apenas católicos que vêem esses recentes ataques à Igreja como algo nocivo. O escritor português Artur Rosa Teixeira, não católico, disse em uma matéria que “de fato as recentes notícias de pedofilia, que envolve sacerdotes católicos, têm contornos de uma campanha de ataque à hierarquia Católica, muito para além da objetividade informativa que a deontologia jornalística impõe, independentemente da sua gravidade moral. Tais notícias suscitam desconfiança sobre a sua “bondade” até entre os não católicos como nós” e ainda “as notícias sobre a pedofilia no seu seio (Igreja) surgirem como cogumelos que nascem a cada manhã, confundindo-se o número das vítimas com o dos pedófilos” (Leia matéria completa em http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5770:quando-se-confunde-a-arvore-com-a-floresta&catid=50:demais&Itemid=331). Dados de pesquisas científicas mostram que o número de sacerdotes envolvidos com casos de pedofilia representam apenas 0,6% do clero, uma diminuta minoria. Além disso, casos de pedofilia em outras organizações civis são proporcionalmente maiores. Nos EUA, por exemplo, o número de vítimas em outras instituições é muito superior, numa proporção de 157 para 1, quando comparado à Igreja Católica. Dos abusos registrados até hoje na Alemanha, os cometidos por padres representam 0,045% do total. Outros dados mostram que dos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes, 60% ocorre com adolescentes do mesmo sexo (rapazes), indicando causa homossexual mais do que de pederasta. Apenas em 10% dos casos ocorre pederastia em si, ou seja, relação com crianças (menores impúberes). Os outros 30% ocorrem com adolescentes do sexo oposto (moças). (Essas informações e dados estatísticos estão disponíveis em: http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=400&categoria=Sociedade&pg=principal)
Além de atacar, a mídia não dá ênfase às boas coisas que a Igreja faz. Não fala das instituições de caridade, das lutas em defesa dos menos favorecidos, da defesa dos direitos humanos, do incentivo e subsidio à instituições de científicas e de ensino. Um exemplo, a maioria das pessoas veio a conhecer o trabalho da Pastoral da Criança depois da morte trágica de sua fundadora a Dra. Zilda Arms no terremoto do Haiti, e mesmo assim, as informações veiculadas foram insuficientes para que o espectador compreendesse o importante papel da pastoral no combate a mortalidade infantil, desnutrição, dentre outros. As escolas e universidades enfatizam os erros da Igreja, como a Inquisição (que por sinal é exposto de madeira parcial e tendenciosa), e sequer citam que nossa civilização atual deve sua construção à Igreja Católica Apostólica Romana. O historiador norte-americano Dr. Thomas Woods, PhD em Harvard, afirma: “Bem mais do que o povo hoje tem consciência a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos [...] a Igreja Católica foi indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja não só eliminou os costumes repugnantes, como o infanticídio e o combate de gladiadores, mas depois da queda de Roma, restaurou e construiu a civilização” (Mais sobre esse tema no livro Uma história que não é contada, Prof. Felipe Aquino, Editora Cléofas).
Estranho é o interesse em difamar a Igreja Católica e apenas ela, deixando que outras “pseudo religiões” façam o que bem entendem, como desviar dinheiro do dízimo, envolver-se em esquemas de corrupção no governo, vender lotes no céu e milagres, dentre outros abusos. Enquanto a Igreja Católica luta e sempre lutou pelo bem das pessoas, existem muitas organizações intituladas de igrejas que abusam da boa fé das pessoas, as enganam, ludibriam e “roubam” o que elas possuem. Essas “igrejas” a mídia não ataca, ora ou outra denunciam algum abuso mais relevante, no mais, só silêncio.
Pânico Moral
O sociólogo não católico Massimo Introvigne considera a ênfase nos casos de padres pedófilos como “pânico moral” ele diz: “A discussão atual sobre padres pedófilos – considerada do ponto de vista sociológico – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 1970 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”. Mais precisamente, os pânicos morais foram definidos como problemas socialmente construídos, caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, seja na exposição midiática, seja na discussão política. Os pânicos morais têm na sua origem circunstâncias objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas. Os pânicos morais não fazem bem a ninguém.” (Para mais informações consulte http://www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html). Massimo diz ainda que as polêmicas dessas últimas semanas sobre a Alemanha e a Áustria exibem uma característica típica dos pânicos morais. O fato de se noticiarem na primeira página dos jornais ocorrências dos anos 80, como se houvessem ocorrido ontem e de se suscitarem polêmicas violentas, com um ataque concêntrico que anuncia todo dia, em estilo escandaloso, novas “descobertas”, mostra bem como o pânico moral é promovido de forma organizada e sistemática. O caso que “envolve o Papa” é um exemplo de manual escolar: refere-se a um episódio de abusos na Arquidiocese de Munique, da qual era arcebispo o atual Pontífice, que remonta a 1980. O caso veio à tona em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986; no julgamento ficou provado, entre outras coisas, que a decisão de acolher na arquidiocese o sacerdote em questão não foi tomada pelo cardeal Ratzinger e não era sequer do seu conhecimento.
Isso não significa que os males praticados por membros da Igreja Católica devam ser acobertados. Eles devem vir à tona sim, para que a própria Igreja possa tomar providências para sanar tais erros, além de corrigir e punir os envolvidos. Além disso, nessas horas é que saberemos quem são os verdadeiros católicos, aqueles que oram pelos padres e que fazem de tudo para os que já existem nas suas comunidades não caíam nesses e em outros erros graves.
Enquanto recebemos críticas, temos pelo menos um avanço. Embora as críticas só tenham o objetivo de destruir a Igreja, elas trazem consigo uma importante mensagem. Católicos, orem pelos seus pastores, a Igreja mais do que nunca precisa de vocês. Assim que passar essa crise, teremos um tempo de bonança. Com toda certeza a Igreja vai aprender muito com tudo isso e essas barbaridades vão ser tiradas do seio da Igreja.
Ao menos tivemos a atitude de pedir perdão à humanidade pelas nossas falhas como fez o Papa João Paulo II pelos erros das idades média e moderna e como fez Bento XVI recentemente pelos escândalos de pedofilia. Esperamos que os que nos atacam tenham a mesma atitude perante seus erros que existem, mas ficam acobertados ou sequer são lembrados. Uma única atitude de humildade em reconhecer os próprios desvios e pedir perdão por eles não cairia mal a algumas entidades existentes, mas nem isso elas fazem.
Por fim, deixamos para vocês refletirem o que o Nosso Senhor Jesus Cristo disse na ocasião em que queriam apedrejar a mulher pega em adultério: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
Eduardo Marques Moreira
Mariana Prado Borges
Mariana Prado Borges
(A quem possa interessar, contate-nos para saber mais sobre o assunto e para obter mais referências bibliográficas.)
Excelente texto, em muitos sentidos: muito claro e profundo, além de ser moral e epistemologicamente incisivo e verdadeiro. Um texto que deveria sair em um jornal, ou em uma revista, para que seu alcance fosse muito maior. Ajudaria e muito a esclarecer como toda essa polêmica da pedofilia, em primeiro lugar, não é um problema somente da Igreja, mas uma doença social generalizada (aliás, ela é uma das instituições menos afetadas por esse câncer de nossos tempos hedônicos); em segundo lugar, que a Igreja não nega seus pecados, mas com humildade e confiança n'Aquele que a guia, os reconhece e luta para extirpá-los de si, contrariamente ao que fazem muitas outras "igrejas" (não digo das sérias), que arrogantemente nunca reconhecem os seus erros... Parabéns aos autores, continuem firmes e convictos de nossa fé e verdade.
ResponderExcluirNey César.
Bom texto. Mas é bom ter em mente que as acusações se referem a abuso sexual infantil, e não pedofilia (que é o distúrbio de jovens e adultos ter atração sexual por crianças).
ResponderExcluirE, p’ra deixar claro, a Santa Igreja não erra. S.S. Papa Venerável João Paulo II pediu perdão pelo que os filhos da Igreja fizeram.
E, se houvessem mais tribunais do Santo Ofício – além da Congregação para Doutrina da Fé, antiga Sumprema e Sacra Congregação da Inquisição Romana e Universal – nos últimos séculos, muitos males vindos de clérigos e leigos teriam sido evitados. Já que os tribunais inquiriam católicos e não membros de outras doutrinas.
Abraços.
Carlos Ribeiro.
26 de Abril de 2010 Parabens por tudo que voces disseram quem vive procurando as falhas de nossa igreja esta esquecendo a sua propria ou nem isso tem é dificil a gente ficar ouvindo todo dia se falar de pedofilia da igreja catolica. obrigada continuem a nos defender. Generci de Porto Velho-RO
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