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Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.
Muito se discute sobre a natureza e a forma do ato criador de Deus. Aqui mesmo neste blog foi postado um texto sobre a aleatoriedade da criação (Dezembro de 2009). O autor, Alexandre Zabot, afirmou que não devemos confundir a aleatoriedade das mutações genéticas com a aleatoriedade da criação em si, esta última negada pelo físico. Para ele, que é um cientista, e que por seu ofício tem a tendência de acreditar na força das leis naturais, a natureza é dotada de regras, que foram criadas por Deus, e são essas regras, as leis da natureza, que ditam o caminho da evolução, e não a interferência direta de Deus, que seria, no seu raciocínio, um ato de constante "remendo" de Deus em sua obra. No entanto, não é necessário que haja assim uma confusão entre a ação direta e atual de Deus em sua criação com o que o autor chamou de remendo.
Não pretendo aqui discutir qual a natureza das leis universais. Não é esse o escopo deste texto. Pretendo, sim, provar que elas não seriam contrárias à intervenção direta de Deus na sua criação, e que os constantes atos dessa intervenção não seriam constantes consertos de uma natureza que precisasse ser modelada. Pois essa confusão nasce da visão de que, se existem leis naturais, o universo não precisa de ajuda para vir a ser o que ele é e o que está destinado a ser. Essa seria a função das leis universais, levar a criação ao seu destino. Contudo, e se uma dessas leis for justamente a possibilidade da intervenção externa?
A criação, toda a criação de Deus, desde as mais complexas e grandiosas galáxias, até a mais diminuta partícula subatômica, é uma realidade aberta. Nada em si mesmo é auto-suficiente, no sentido de que é infenso a qualquer interferência exterior. Podemos, desse modo, dizer o mesmo da criação em conjunto. A criação foi moldada por Deus de modo que Ele mesmo possa interferir nela, para que Ele pudesse ter intimidade com a sua obra. Isso não é contrário à natureza das coisas, uma vez que essa abertura mesma faz parte dessa natureza. A criação é uma realidade aberta e naturalmente receptiva à ação poderosa de Deus.
Muitas pessoas dizem que não existe coincidência no mundo, existe providência. Na verdade, se uma dessas realidades negasse a outra, não existiria nem uma nem outra. Se não existisse providência, a coincidência, ou seja, a aleatoriedade, se transformaria em puro acaso e despropósito. O mundo se transformaria em um conjunto cego de eventos sem controle nem finalidade. Por outro lado, se existisse somente a providência, esta seria praticamente um destino imperioso, sem que houvesse possibilidade para uma configuração própria da vida e do universo. Acho que a posição mais correta é aquela que vê que a providência, ou seja, a ação direta de Deus nos destinos do homem e do universo, acontece nas várias possibilidades de ser das coisas, ou seja, na aleatoriedade. Entre as várias possibilidades, Deus interfere, conduzindo a uma delas.
Isso não significa a perda da autonomia da criação. Nós não podemos confundir autonomia com auto-suficiência. A autonomia é a qualidade de quem tem um ser, e a auto-suficiência é a qualidade de quem cujo ser se basta a si mesmo. A criação é autônoma, mas o seu ser não se basta, e não seria o que é sem sem a ação direta e constante de Deus. Esta não é um ato de conserto, como se o universo fosse deficiente e precisasse de ajuda. Ela configura o próprio ser do universo, sendo este uma realidade concreta, mas aberta, por suas próprias leis, à intervenção todo-poderosa de Deus.
Nestes tempos tão difíceis pelos quais a nossa Igreja tem passado, com as denúncias de casos de pedofilia no clero, anunciados pela mídia, temos sido alvo de muitos questionamentos e críticas. Muitas dessas críticas partem de protestantes, ateus e pessoas que não têm uma religião. Mas também somos inquiridos por nossos próprios fiéis, que, talvez por inconsciência, ou talvez por uma falta maior de um comprometimento com a Igreja, questionam certas posições desta e até a sua idoneidade e santidade.
Algumas dessas questões, postas por todos os que se escandalizam com as notícias, são, em primeiro lugar, o valor e a graça do celibato. Dizem que os casos de pedofilia estão relacionados com a obrigação do celibato, imposto pelo Vaticano ao clero. Essa crítica pressupõe muitas idéias relacionadas à vida afetiva e sexual das pessoas, em geral, e dos nossos padres, em particular. Pressupõe, por exemplo, que os seres humanos são seres eminentemente sexuais, e que a vida sexual é um pressuposto de felicidade e saúde para todos. É uma idéia muito disseminada pela sociedade moderna. E na verdade, o sexo, como instrumento de união e comunhão entre os esposos e de co-participação na obra da criação de Deus, pela geração dos filhos do casal, é um aspecto humano belíssimo e altamente louvável e recomendado pela Igreja.
Mas os católicos não podem esquecer que existe uma vida muito mais digna e bem-aventurada, que é a vida da graça. Essa é uma questão muito cara a toda a história da Igreja. É a graça que capacita os escolhidos de Deus a serem castos completamente, na continência plena, em prol de uma entrega muito mais profunda a Deus e ao bem dos fiéis. Nós, mais do que ninguém, não podemos perder a consciência do valor sagrado do sacerdote. Esta mesma palavra é composta de outas duas do latim: sacer, sagrado, e dotis, dom. Ou seja, o sacerdote é um dom sagrado de Deus aos homens e de si mesmo a Deus. O sacerdote é um homem sagrado, abençoado. E, se a Deus nada é impossível, a sua vontade soberana, pela graça, capacita o sacerdote a ser esse homem sagrado no meio de todos nós.
O fim do celibato não seria, assim, solução para o problema da pedofilia, seria sim um agravante, pois negaria a graça de Deus que santifica os seus filhos. Ele tiraria o caráter sagrado do sacerdote, transformando-o num "empregado" da Igreja. Negaria a vocação direta de Deus, transformando o sacerdócio num "emprego" que muitos desejariam por suas vantagens. Além disso, introduziria no sacerdócio um espírito de abertura e relaxamento moral e espiritual que chegaria a piorar o problema, em vez de saná-lo. Com efeito, o que muitos não sabem é que a graça de Deus, ajudada pelas regras severas do Direito Eclesiástico, é a responsável pela ínfima incidência de casos de pedofilia no clero, em comparação com outros setores da sociedade, como entre familiares, e até em outras igrejas. Os casos denunciados de padres pedófilos não chegam a 1 por cento do número de padres existentes, e os que são provados não chegam a 0,1 por cento. E devemos isso à graça santificante de Deus, que não abandona os seus filhos, e, também, à regra do celibato, que lembra aos padres os seus deveres e o seu valor sagrado.
Além disso, alguns católicos chegam a questionar a própria santidade da Igreja. Saídos de nossas missas, não se pejam de falar contra a sua própria Mãe. Com esses devemos ser caridosos, mas também severos, como um bom pai seria com seus filhos rebeldes. Não devemos expulsá-los, mas conscientizá-los da verdade, uma vez que muitos falam por ignorância mesmo. Mas existem, sim, outros que não são católicos de verdade. Esses poderiam ser chamados de "católicos protestantes", pois quase não participam das atividades sagradas, comunitárias e sociais da Igreja e vivem protestando contra erros e pecados que eles nem se dignam esclarecer para saber se realmente têm a dimensão que possuem. A esses devemos deixar a providência divina encaminhá-los a seus lugares já escolhidos por eles próprios, que não é a Igreja. Eles não são católicos de verdade, apenas de nome. E eles mesmos verão isso, quando perceberem que aquilo que exigem de nós, como uma maior aceitação dos valores do mundo de hoje, nunca será aceito pelos obedientes e agraciados filhos de Deus.
Baseado no texto
Escândalo real de uma sociedade pseudo-moralista e pseudo-intelectual
Sabendo da fraqueza humana, sobretudo quando já nos encontramos em situações de pecado, em Mt 5, 33-37, Jesus nos confirma o mandamento, mas também nos adverte contra a tentação de refugiarmos em Deus para nos acobertar de nossas culpas, quando O evocamos para ser testemunha mentirosa, ou “o advogado do diabo”.
Dando continuidade ao Sermão da Montanha, que inicia no capítulo 5 de Mateus, no capítulo seguinte, versículos de 9 a 13, mais uma vez, Jesus nos orienta através da oração do Pai-Nosso, a prestar o culto a Deus em primeiro lugar através da santificação de Seu nome (“Pai-Nosso que estais no Céu, Santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade assim na terra como no Céu...”) que, assim como na Lei de Deus, essas três primeiras evocações consistem no culto a Ele e depois nas necessidades humanas (“...o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém.”)
Segundo o artigo 2143 do Catecismo da Igreja Católica, “Deus confia seu nome àqueles que crêem nele; revela-se-lhes em seu mistério pessoal. O dom do nome pertence à ordem da confiança e da intimidade. "O nome do Senhor é santo." Eis porque o homem não pode abusar dele. Deve guardá-lo na memória num silêncio de adoração amorosa. Não fará uso dele a não ser para bendizê-lo, louvá-lo e glorificá-lo. Ex.: se o nosso nome indica confiança e intimidade, e nos aborrecemos quando alguém faz alguma brincadeira de mau gosto com ele, nos põe apelidos pejorativos, ou revela apelidos íntimos, imagine Deus em sua santidade absoluta? O exemplo perfeito de culto e louvor a Deus em Seu nome é o cântico de adoração Magnificat (Lc 1,46-56):
“A minha alma glorifica o Senhor E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua Serva:
De hoje em diante me chamarão bem aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.”
O segundo mandamento proíbe o abuso do nome de Deus, isto é, todo uso
inconveniente do nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e de todos os santos. Ex.: “Eu juro por Deus!”, “Deus sabe o que estou falando!”, “Nossa Senhora!”, “Jesus, apaga a luz!”, “Ai, meu Deus!” etc. Assim como na oração do Pai-Nosso, também santificamos a Santíssima trindade no sinal da cruz e no Glória, e o nome de Maria e Jesus na Ave-Maria:
As promessas feitas a outrem em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade,
a veracidade e a autoridade divinas. Devem, pois, em justiça, ser respeitadas. Ser-lhes infiel é abusar do nome de Deus e, de certo modo, fazer de Deus um mentiroso. Ex.: por isso não devemos quebrar nossos votos sacramentais, juramentos de colação de grau, ou diante de um tribunal, o que poderíamos classificar como blasfêmia.
A blasfêmia opõe-se diretamente ao segundo mandamento... A proibição da blasfêmia se estende às palavras contra a Igreja de Cristo, os santos, as coisas sagradas. É também blasfemo recorrer ao nome de Deus para encobrir práticas criminosas, reduzir povos à servidão, torturar ou matar. O abuso do nome de Deus para cometer um crime provoca a rejeição da religião...E em si um pecado grave. Ex.: o caso do pastor que, ao chutar a imagem de Nossa Senhora, apesar de ter agredido uma imagem esculpida pelo homem, faltou com respeito a um símbolo religioso que nos conduz ao sagrado.
As pragas, que fazem intervir o nome de Deus, sem intenção de blasfêmia, são
uma falta de respeito para com o Senhor. O segundo mandamento proíbe também o uso mágico do nome divino. O nome de Deus é grande lá onde for pronunciado com o respeito devido à sua grandeza e à sua majestade. O nome de Deus é santo lá onde for proferido com veneração e com temor de ofendê-lo. Ex.: o uso do nome de Deus ou orações como Pai-Nosso e Ave-Maria para prática do espiritismo, evocação de espíritos, rituais de magia (“trabalhos”) etc.
I. O NOME DO SENHOR PRONUNCIADO EM VÃO
Seguindo S. Paulo, a Tradição da Igreja entendeu que as palavras de Jesus não se
opõem ao juramento quando é feito por uma causa grave e justa (por exemplo, perante um tribunal). "O juramento, isto é, a invocação do nome de Deus com testemunha da verdade, não se pode fazer, a não ser na verdade, no discernimento e na justiça."
A santidade do nome divino exige que não se recorra a ele para coisas fúteis e
não se preste juramento em circunstâncias suscetíveis de interpretá-lo como uma aprovação do poder que o exigisse injustamente. Quando o juramento é exigido
por autoridades civis ilegítimas, pode-se recusá-lo. Deve ser recusado quando é pedido para fins contrários à dignidade das pessoas ou à comunhão da Igreja.
II. O NOME CRISTÃO
O sacramento do Batismo é conferido "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). No Batismo, o nome do Senhor santifica o homem, e o cristão recebe seu próprio nome na Igreja. Este pode ser o de um santo, isto é, de um discípulo que viveu uma vida de fidelidade exemplar a seu Senhor. O "nome de Batismo" pode também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã. "Cuidem os pais, os padrinhos e o pároco para que não se imponham nomes alheios ao senso cristão." Ex.: também o Papa recebe um novo nome assim que é nomeado.”
O cristão começa seu dia, suas orações e suas ações com o sinal-da-cruz, "em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém". O batizado dedica a jornada à glória de Deus e invoca a graça do Salvador, que lhe possibilita agir no Espírito como filho do Pai. O sinal-da-cruz nos fortifica nas tentações e nas dificuldades.
Deus chama a cada um por seu nome. O nome de todo homem é sagrado. O
nome é o ícone da pessoa. Exige respeito, em sinal da dignidade de quem o leva.
O nome recebido é um nome eterno. No Reino, o caráter misterioso e único de
cada pessoa marcada com o nome de Deus resplandecerá em plena luz. "Ao vencedor... darei uma pedrinha branca na qual está escrito um nome novo, que ninguém conhece, exceto aquele que o recebe" (Ap 2,17). "Tive esta visão: eis que o Cordeiro estava de pé sobre o Monte Sião com os cento e quarenta e quatro mil que traziam escrito sobre a fronte o nome dele e o nome de seu Pai" (Ap 14,1).
“Este é o dia que o Senhor fez para nós...exultemo-nos e nEle alegremo-nos”
No Antigo Testamento o povo guardava o dia de sábado como honra ao Senhor e também por Deus ter criado o mundo em seis dias e descansado no sétimo.
Marcos 16, 2 => Com a vinda de Jesus que ressuscitou no primeiro dia, no Domingo, passou-se a se guardar o domingo como dia Santo, dia de estarmos mais próximos a Cristo. Assim o domingo passou a ser respeitado como dia do Senhor, é o dia de descansar a mente e enriquecer o nosso Espírito e alma é também o dia de estar com a família, com amigos, de nos encontrarmos com aqueles que amamos.
O 3º Mandamento também nos manda respeitar as Festas de Preceito, que são:
Natal / Epifania do Senhor / Ascensão de Cristo / Corpus Christi / Santa Maria Mãe de Deus / Imaculada Conceição / São José / Dia de Todos os Santos / São Pedro e São Paulo.
Estes dias devem ser vividos com a mesma importância do domingo, e a maior festa para nós católicos é a Celebração da Ressurreição de Cristo, quando Ele entrega sua vida para nos salvar do pecado, morre na Cruz e Ressuscita para honra e glória do Pai que o enviou.
Como participar da Santa Missa:
Nem sempre participamos verdadeiramente da Santa Missa, não vivemos com toda a intensidade este momento único de graça que nós temos. É importante chegar cedo a Igreja e fazer um exame de consciência para pedir perdão pelos pecados vividos (pecados graves devem ser confessados no Sacramento da Penitência – Confissão), entregar a Deus nossas intenções para a Missa (agradecimentos, pedidos, ação de graças), participar de toda a Liturgia e de todos os momentos que ela oferece.
Vamos procurar viver com mais amor e caridade e com todo o respeito que a Celebração da Santa Missa merece, pois, neste momento relembramos a Paixão, Morte e Ressurreição e vivemos o mais sublime e perfeito Sacramento que Jesus nos deixou seu próprio Corpo e Precioso Sangue. Uma Santa e bela Missa e Celebração das Festas da nossa Igreja a todos.
Neste mandamento vemos a beleza de honrar plenamente nossos pais.
Leituras: Ex 20, 12 e Ef 6,1-3 • O 4° mandamento nos diz que Deus quis que, depois dele honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade.
• Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar
• A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar
• Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos na fé, na oração e em todas as virtudes. Têm o dever de prover, na medida do possível, às necessidades físicas e espirituais de seus filhos.
• Os pais devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos. Lembrem e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus.
Deveres dos filhos para com seus pais (Eclo 3,1-16)
a) Amor. O primeiro dever de um filho para com seus pais é o de amá-los, e o amor se demonstra com obras. É preciso rezar por eles, dar-lhes satisfações e alegrias e ajudá-los segundo as possibilidades, sobretudo se estão enfermos ou são anciãos.
b) Respeito e gratidão. O respeito aos pais se demonstra na sincera veneração, e na reverência quando se fala com eles e deles. Seria uma falta de respeito levantar a mão contra eles, desprezá-los, insultá-los ou ofende-los de qualquer modo, ou ter vergonha deles. Caso nossos pais tenham algum defeito ou peculiaridades – particularmente se já são idosos – ou que não façam o que deveriam fazer, é necessário rezar, compreende-los e desculpá-los, ocultando seus defeitos e tratando de ajudá-los a que os superem, sem que jamais saia de nossa boca uma palavra de crítica.
c) Justa obediência. É necessário obedecer aos pais com prontidão e diligência, sempre que não seja pecado o que nos mandam. A obediência exige esforço, porque é muito mais fácil ser “rebelde” fazendo continuamente o próprio capricho. Para obedecer é necessário um coração bom e vencer o próprio egoísmo.
Deveres dos pais para com seus filhos (Ef 6, 4)
Os pais hão de amar, sustentar e educar seus filhos: cuidar de suas necessidades espirituais e materiais, dando-lhes uma sólida formação humana e cristã. Para consegui-lo, além de rezar por eles, devem oferecer os meios eficazes: o exemplo próprio, os bons conselhos, a escolha da escola, vigiar as companhias, etc... Depois de tê-los aconselhado, devem respeitar e favorecer a vocação dos filhos quando escolham o caminho de sua vida, no humano e no sobrenatural.
Outras obrigações do quarto mandamento
Dentro deste mandamento são incluídos também, além dos pais, outras pessoas às quais se deve obediência, amor e respeito:
a) Os irmãos. Especialmente os irmãos mais velhos devem procurar dar bom exemplo evitando discussões, brigas, invejas: em uma palavra, o egoísmo.
b) Familiares e amigos. O amor e o respeito da família alcança de modo particular os avós, tios, primos e os amigos.
c) Professores e benfeitores. São os representantes de nossos pais e por isso devemos a eles agradecimento e respeito.
d) Os Pastores da Igreja. Porque somos filhos da Igreja, temos de amar aqueles que governam nossa alma, rezar por eles e obedecer suas indicações. A lealdade pede que nunca murmuremos contra eles.
e) Deveres para com a Pátria e as autoridades civis. Como toda autoridade vem de Deus, é necessário amar e servir nossa Pátria, a mãe comum, respeitar e obedecer às autoridades civis e cumprir as leis, sempre que sejam justas.
BIBLIOGRAFIA: http://www.saojorgemartir.com.br/curso/catecismo48.php acessada em abril de 2010. Catecismo da Igreja Católica
Abílio Tomaz Coelho Silva Grupo de Jovens Ágape De volta ao primeiro amor
A mídia têm dado particular e repetitiva ênfase aos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes católicos. Mas, como já é conhecimento das ciências humanas, o discurso midiático massivo é por várias vezes tendencioso e parcial. O senso comum e jornalistas ingênuos acreditam que o jornalismo é fiel à realidade. Porém, não é o que pensam os teóricos da construção social da realidade (Amaral, 2005, disponível em: http://www.ppgcomufpe.com.br/lamina/artigo-renata.pdf). Por isso, é necessário fazer, em relação à tais casos de pedofilia, uma análise que vá além do discurso veiculado nos meios de comunicação de massa. O que dizem jornalistas de mídia independente? Quais são os dados reais apresentados pelas pesquisas? O que dizem as ciências sociais, a psicologia e demais ciências?
Pedofilia e celibato:
Muito tem se falado sobre a sua “suposta” relação da pedofilia com o celibato dos padres. A mídia acaba tendo um ponto de vista demasiadamente parcial em relação ao assunto. Ela expõe o assunto de determinada forma como se só ocorresse pedofilia dentro da Igreja Católica e como se existisse relação entre a pedofilia e o celibato. A questão é, onde estão as provas científicas sobre isso, ou seja, pesquisas científicas publicadas sobre o assunto em revistas de credibilidade internacional? Não seria tudo especulação?
Na verdade, o que a psicologia diz é que não há qualquer indício disso. A maioria dos casos de pedofilia ocorre dentro de casa, quando um pai, padrasto ou outra pessoa próxima da vítima abusa sexualmente da mesma. E então, como explicar isso? Se a pedofilia é fruto do celibato, porque não-celibatários são os principais causadores do problema? Porque nos Estados Unidos a maioria dos casos de pedofilia dentro de igrejas ocorre em igrejas protestantes (cerca de duas vezes mais casos), onde o celibato não é obrigatório? A grande pergunta que dá fim ao enigma é: Um padre se torna pedófilo ou um pedófilo se torna padre?
O fato é que um pedófilo se torna padre e não o contrário. A pedofilia não é causada pelo celibato dos sacerdotes e nem o celibato agrava o problema da pedofilia. Prova disso é que no ano de 2009 na Alemanha, apenas 0,2% dos casos de pedofilia no país tiveram relação com o clero. Um sacerdote tem plenas condições de se envolver com uma mulher, porque, então, ele se envolveria com uma criança, correndo riscos de ser processado e preso, se não fosse por um distúrbio psicológico?
Ataques da Igreja
Não são apenas católicos que vêem esses recentes ataques à Igreja como algo nocivo. O escritor português Artur Rosa Teixeira, não católico, disse em uma matéria que “de fato as recentes notícias de pedofilia, que envolve sacerdotes católicos, têm contornos de uma campanha de ataque à hierarquia Católica, muito para além da objetividade informativa que a deontologia jornalística impõe, independentemente da sua gravidade moral. Tais notícias suscitam desconfiança sobre a sua “bondade” até entre os não católicos como nós” e ainda “as notícias sobre a pedofilia no seu seio (Igreja) surgirem como cogumelos que nascem a cada manhã, confundindo-se o número das vítimas com o dos pedófilos” (Leia matéria completa em http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5770:quando-se-confunde-a-arvore-com-a-floresta&catid=50:demais&Itemid=331). Dados de pesquisas científicas mostram que o número de sacerdotes envolvidos com casos de pedofilia representam apenas 0,6% do clero, uma diminuta minoria. Além disso, casos de pedofilia em outras organizações civis são proporcionalmente maiores. Nos EUA, por exemplo, o número de vítimas em outras instituições é muito superior, numa proporção de 157 para 1, quando comparado à Igreja Católica. Dos abusos registrados até hoje na Alemanha, os cometidos por padres representam 0,045% do total. Outros dados mostram que dos casos de pedofilia envolvendo sacerdotes, 60% ocorre com adolescentes do mesmo sexo (rapazes), indicando causa homossexual mais do que de pederasta. Apenas em 10% dos casos ocorre pederastia em si, ou seja, relação com crianças (menores impúberes). Os outros 30% ocorrem com adolescentes do sexo oposto (moças). (Essas informações e dados estatísticos estão disponíveis em: http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?id=400&categoria=Sociedade&pg=principal)
Além de atacar, a mídia não dá ênfase às boas coisas que a Igreja faz. Não fala das instituições de caridade, das lutas em defesa dos menos favorecidos, da defesa dos direitos humanos, do incentivo e subsidio à instituições de científicas e de ensino. Um exemplo, a maioria das pessoas veio a conhecer o trabalho da Pastoral da Criança depois da morte trágica de sua fundadora a Dra. Zilda Arms no terremoto do Haiti, e mesmo assim, as informações veiculadas foram insuficientes para que o espectador compreendesse o importante papel da pastoral no combate a mortalidade infantil, desnutrição, dentre outros. As escolas e universidades enfatizam os erros da Igreja, como a Inquisição (que por sinal é exposto de madeira parcial e tendenciosa), e sequer citam que nossa civilização atual deve sua construção à Igreja Católica Apostólica Romana. O historiador norte-americano Dr. Thomas Woods, PhD em Harvard, afirma: “Bem mais do que o povo hoje tem consciência a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos [...] a Igreja Católica foi indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja não só eliminou os costumes repugnantes, como o infanticídio e o combate de gladiadores, mas depois da queda de Roma, restaurou e construiu a civilização” (Mais sobre esse tema no livro Uma história que não é contada, Prof. Felipe Aquino, Editora Cléofas).
Estranho é o interesse em difamar a Igreja Católica e apenas ela, deixando que outras “pseudo religiões” façam o que bem entendem, como desviar dinheiro do dízimo, envolver-se em esquemas de corrupção no governo, vender lotes no céu e milagres, dentre outros abusos. Enquanto a Igreja Católica luta e sempre lutou pelo bem das pessoas, existem muitas organizações intituladas de igrejas que abusam da boa fé das pessoas, as enganam, ludibriam e “roubam” o que elas possuem. Essas “igrejas” a mídia não ataca, ora ou outra denunciam algum abuso mais relevante, no mais, só silêncio.
Pânico Moral
O sociólogo não católico Massimo Introvigne considera a ênfase nos casos de padres pedófilos como “pânico moral” ele diz: “A discussão atual sobre padres pedófilos – considerada do ponto de vista sociológico – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 1970 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”. Mais precisamente, os pânicos morais foram definidos como problemas socialmente construídos, caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, seja na exposição midiática, seja na discussão política. Os pânicos morais têm na sua origem circunstâncias objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas. Os pânicos morais não fazem bem a ninguém.” (Para mais informações consulte http://www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html). Massimo diz ainda que as polêmicas dessas últimas semanas sobre a Alemanha e a Áustria exibem uma característica típica dos pânicos morais. O fato de se noticiarem na primeira página dos jornais ocorrências dos anos 80, como se houvessem ocorrido ontem e de se suscitarem polêmicas violentas, com um ataque concêntrico que anuncia todo dia, em estilo escandaloso, novas “descobertas”, mostra bem como o pânico moral é promovido de forma organizada e sistemática. O caso que “envolve o Papa” é um exemplo de manual escolar: refere-se a um episódio de abusos na Arquidiocese de Munique, da qual era arcebispo o atual Pontífice, que remonta a 1980. O caso veio à tona em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986; no julgamento ficou provado, entre outras coisas, que a decisão de acolher na arquidiocese o sacerdote em questão não foi tomada pelo cardeal Ratzinger e não era sequer do seu conhecimento.
Isso não significa que os males praticados por membros da Igreja Católica devam ser acobertados. Eles devem vir à tona sim, para que a própria Igreja possa tomar providências para sanar tais erros, além de corrigir e punir os envolvidos. Além disso, nessas horas é que saberemos quem são os verdadeiros católicos, aqueles que oram pelos padres e que fazem de tudo para os que já existem nas suas comunidades não caíam nesses e em outros erros graves. Enquanto recebemos críticas, temos pelo menos um avanço. Embora as críticas só tenham o objetivo de destruir a Igreja, elas trazem consigo uma importante mensagem. Católicos, orem pelos seus pastores, a Igreja mais do que nunca precisa de vocês. Assim que passar essa crise, teremos um tempo de bonança. Com toda certeza a Igreja vai aprender muito com tudo isso e essas barbaridades vão ser tiradas do seio da Igreja.
Ao menos tivemos a atitude de pedir perdão à humanidade pelas nossas falhas como fez o Papa João Paulo II pelos erros das idades média e moderna e como fez Bento XVI recentemente pelos escândalos de pedofilia. Esperamos que os que nos atacam tenham a mesma atitude perante seus erros que existem, mas ficam acobertados ou sequer são lembrados. Uma única atitude de humildade em reconhecer os próprios desvios e pedir perdão por eles não cairia mal a algumas entidades existentes, mas nem isso elas fazem.
Por fim, deixamos para vocês refletirem o que o Nosso Senhor Jesus Cristo disse na ocasião em que queriam apedrejar a mulher pega em adultério: “Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra”.
Eduardo Marques Moreira Mariana Prado Borges
(A quem possa interessar, contate-nos para saber mais sobre o assunto e para obter mais referências bibliográficas.)
Amigos e adversários me perguntaram por que sirvo à Igreja Católica, ontem e hoje tão controvertida. Isso mesmo, e já vai para cinqüenta anos. Respondi que controvérsia existe por toda a parte. Se tivesse escolhido ser político ou servir algum exército vede ou vermelho também a encontraria. Além do mais, nutro a convicção de que sirvo é a Deus e ao meu povo e faço isso na instituição chamada Igreja Católica.
Ao escolher a vida que vivo escolhi o sinal, a provocação, a controvérsia, mas também o diálogo, o estudo, a prece, a convivência e a paz. De alguma forma sou mestre e sou visto como mestre. Se outros quiseram ser mestres em história, sociologia, filosofia, medicina, ciências biológicas e política, eu quis ser um eco de Jesus, portanto: catequista e mestre de espiritualidade, o que não me parece coisa pouca nem pequena.
De homens e mulheres que assumiram crer e ensinar espiritualidade nasceram hospitais, creches, asilos, orfanatos, universidades, grandes obras de filantropia, grandes livros, grandes estudos, grandes descobertas, o processo civilizatório da Europa, da América Latina e de boa parte de outros continentes. Houve erros? Houve. E as ideologias de hoje também não impuseram e não erraram?
Os católicos iam lá anunciar Jesus do jeito deles e lá criavam escolas e cidades. Aconteceu no Brasil onde milhares de obras sociais têm o sinal da cruz nas suas paredes, onde famosas universidades de hoje nasceram de escolas católicas de ontem e onde, primeiro existiu uma capela no lugar em que hoje se erguem pujantes metrópoles.
É a esta Igreja que eu sirvo com todos os limites de uma agremiação de pessoas. Estamos no mundo há seguramente 20 séculos, ou como querem alguns, há dezessete séculos desde que nos chamamos de católicos, o que é mais tempo do que a maioria dos países e continentes de hoje, mais do que a maioria das igrejas e mais do que a maioria dos partidos e instituições de agora. Se duramos tanto tempo é porque soubemos durar e não nos faltou a graça de Deus que, cheio de misericórdia, viu nossos pecadores mas viu também os nossos santos e mártires.
Não tenho porque me achar mais do que os outros por ser católico, mas também não tenho porque pedir desculpas por servir a uma Igreja que modificou a história do mundo. Não devo encurralar ninguém com meus argumentos, mas também não tenho porque deixar me encurralar por este ou aquele autor que nos diminui. Mostro a quem me fala deles e de suas denúncias, centenas de outros que nos respeitam e admiram. Além disso, historiadores são humanos: há os que só destacam o lado bom e os que só acentuam o lado ruim. E há os honestos que mostram o poder, a glória e as derrotas. Fico com estes. Faço o mesmo diante dos pregadores de religião. Suas religiões e igrejas têm méritos e pecados, também a nossa. Respeito-os e espero ser respeitado.
Disse mais aos meus amigos naquela tarde fria de fogo a crepitar na lareira. Não escolhi ser sacerdote e aceitar que me chamem de reverendo e de padre apenas pelas honrarias e medalhas. Eu sabia que seria questionado porque teria que ensinar a doutrina da Igreja que é muito mais do que confeites, pudins e chantilis. Ela mexe com relacionamentos humanos e macro-políticas. Eu teria que anunciar e denunciar. Sabia disso há cinqüenta anos e sei agora. Se aceitei é porque achei que a isso Deus me chamava.
Continuo não me achando melhor do que os outros, mas não silenciei nem escolhi o conforto da palavra que agrada. Abracei um caminho que às vezes fere primeiro o pregador. Sirvo a Deus, assim penso eu, numa Igreja rica de história e de martírios. Os pecados? Sou leitor de História. Sei o que houve com outras religiões, com as esquerdas e direitas e outras ideologias. Não fujo ao debate. Espero que eles também não fujam! Não se descartam vinte séculos com algumas frases feitas. Nem do nosso lado nem do lado deles!
“Feliz quem não se conduz segundo as normas dos ímpios nem segue a estrada dos maus ou vem sentar-se com eles, mas ama a lei do Senhor e dia e noite a medita! Ele será como a árvore plantada à beira do rio, que produz fruto a seu tempo e cujas folhas não secam.” (Sl 1, 1-3)
Em Gênesis tem-se que no Éden foram criadas duas árvores a da vida que estava no meio do jardim e a outra do conhecimento do bem e do mal. Isto pode ser visto nas seguintes passagens Gn 1,11-12; Gn 1,29; Gn 2, 9; Gn 2,16-17; Gn 3,22-24. A árvore da vida representa a vida plena, a vida eterna enquanto a árvore do conhecimento do bem e do mal era aquela em que o homem não poderia comer seus frutos. Quando Adão e Eva desobedeceram e comeram do fruto da árvore do bem e do mal eles foram expulsos do Éden e foi-lhes cortada a oportunidade de ter o pleno acesso a árvore da vida. Então o homem se apartou de Deus e se distanciou da vida plena, da vida eterna.
O simbolismo da árvore da vida representa a vida eterna, sendo que apesar do pecado original em Gênesis no Novo Testamento renova-se a aliança e Jesus vem até nós como a árvore da vida como a possibilidade de alcançarmos a vida eterna.
Como sabemos que Deus é o princípio e o fim, o alfa e o ômega...o simbolismo da árvore da vida está presente no Gênesis e também no livro do Apocalipse, representando o começo e o fim de tudo. Assim em Ap 2,7 temos que: “ao vencedor darei de comer da árvore da vida que está no Paraíso de Deus.”
Desta forma, em vários momentos da Bíblia a analogia com a árvore nos mostra esta necessidade de estar ligado ao Pai e nos alimentarmos da seiva divina.
Em Jo 15, 1-8 temos a passagem da videira genuína. Assim compreende-se que Jesus é a árvore da vida apresentado como a videira genuína e que estiver nEle produzirá frutos. Jesus é a árvore de plantada por Deus (o agricultor) e seus discípulos tiram dele (Jesus) sua vida e sua força para produzir frutos.
O Pai cuida da videira com uma atenção amorosa, remove os ramos infrutíferos e poda os que não dão frutos, tirando os galhos desnecessários para que possa se desenvolver melhor.
Os ramos que não dão frutos precisam ser removidos para não atrapalhar os que produzem frutos. Da videira é que provém a vida. A seiva viva flui pelo caule e nos capacita a produzir boas uvas. A videira não vive sem os ramos...os ramos não vivem sem a videira. O ramo que não está unido ao tronco irá secar.
Como estamos produzindo frutos? Tem sido frutos de amor, de bondade, de generosidade e de perdão?
Em Mt 13, 1-9 temos a parábola do semeador que completa a nossa reflexão a cerca de árvore, caule, ramos, seiva, videira e, por fim, sementes... o fruto só se propaga e garante a continuidade da espécie porque dentro dele existe uma semente que se plantada germinará e produzirá mais frutos.
Há corações que possuem o solo adulterado com sementes de plantas inúteis e daninhas. O solo é rico, profundo e receptivo, mas está corrompido. Os espinhos que não produzirão nada de bom simplesmente crescerão para sobrecarregar o solo e enfraquecer a boa semente até que ela também fique infrutífera.
Porém os corações podem mudar...pode haver conversão...a semente pode ainda sair do seu estado de dormência e produzir bons frutos. Felizmente corações duros, rasos podem se tornar honestos e bons.
O semeador não rejeita nenhum tipo de solo, Deus não rejeita ninguém, semeia a Palavra em todos os corações e deseja sinceramente que ela produza frutos em todos.
Se você está recebendo a semente da Palavra na estrada, à beira do caminho, às margens, distraído, chega mais perto.
Se você está recebendo a Palavra, mas percebe em si pedras, a superficialidade e a inconstância, cava um pouco mais a terra do seu coração, retira as pedras, permita que a Palavra aprofunde raízes e sua alegria não será passageira, ela se tornará bem-aventurança.
Se você, por outro lado, tem recebido a Palavra mas os espínhos das preocupações da vida, da ilusão da riqueza e das coisas deste mundo tem sufocado a Palavra, impedindo-a de crescer, arranca esses espinhos e você descobrirá que a semente é na verdade um grande tesouro, uma pérola preciosa, e descobrirá também que o Pai cuida de tudo e sabe do que precisa, Ele dará tudo por acréscimo desde que você o busque em primeiro lugar, descobrirá que assim como Ele alimenta as aves do céu e reveste de beleza as plantas, muito mais o fará por você que é filho amado.
E por fim, você que já aprendeu que o melhor de tudo é ser terra boa, que incontáveis são os frutos da Semente, seja bem-vindo, vocé já faz parte da lavoura de Deus. Vamos juntos alimentar esse mundo tão carente de Deus e descobriremos muitos outros terrenos sedentos, famintos da Palavra. Pois uma certeza que temos é que os frutos produzidos também são repletos de sementes.
“E agora, eis o que diz o Senhor, aquele que te criou, Jacó, e te formou, Israel: ‘Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu. Se tiveres de atravessar a água, estarei contigo. E os rios não te submergirão; se caminhares pelo fogo, não te queimarás, e a chama não te consumirá. Pois eu sou o Senhor, teu Deus, o Santo de Israel, teu salvador. Dou o Egito por teu resgate, a Etiópia e Sabá em compensação. Porque és precioso a meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti. Fica tranqüilo, pois estou contigo, do oriente trarei tua raça, e do ocidente eu te reunirei’.”
Isaías 43, 1 – 5
Nas nossas caminhadas vamos sempre passar por momentos difíceis e que às vezes pensamos serem impossíveis de se superar, mas para Deus nada é impossível, Ele sempre estará conosco para nos ajudar a superar tais sofrimentos que passamos ou ainda passaremos. O Amor que o Pai tem por nós, teus filhos, é grandioso, Ele amou e ama tanto a humanidade que foi capaz de enviar o Teu filho amado para salvá-la. Ademais, devemos sempre ter em mente que nessa vida tudo passará, menos o grande amor de Deus por nós, que é eterno!
"Sempre vou te amar" é frase que Deus o tempo todo nos diz, quando efetivamente demonstrou a grandiosidade de seu amor por nós, com a morte do Senhor Jesus na cruz. Por isso venho dizer a todos que, independentemente do que estiverem ou estejam passando, bem como da forma como estão vivendo a vida, não se afastem do amor de Deus apagando-se ao que de ruim fizeram, mas acreditem e, principalmente, confiem no Senhor, porque PARA SEMPRE ELE IRÁ NOS AMAR.
Caros amigos, infelizmente nosso governo vem com um ar de democracia, igualdade e justiça publicar um Plano Nacional de Direitos Humanos que traz diversas propostas que ofendem a democracia e a liberdade, propõe desigualdade entre as pessoas, favorecem indiretamente práticas criminosas, além de violarem alguns direitos fundamentais do ser humano (o direito a vida e a propriedade, por exemplo). Nas próximas semanas, serão postados nesse blog argumentos, depoimentos e opiniões sobre alguns dos tópicos presentes neste referido plano que podem ser taxados de ABSURDOS.
Começarei com um tema muito polêmico, que diz respeito a proibição de símbolos religiosos em repartições públicas. No plano publicado pelo presidente da república, no eixo orientador "Universalizar direitos em um contexto de desigualdades", dentro da diretriz 10 "Garantia da igualdade na diversidade”, o objetivo estratégico VI se refere ao “Respeito às diferentes crenças, liberdade de culto e garantia da laicidade do Estado.” Nesse objetivo o item “c” diz:
Desenvolver mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos. Recomendação: Recomenda-se o respeito à laicidade pelos Poderes Judiciário e Legislativo, e Ministério Público, bem como dos órgãos estatais, estaduais, municipais e distritais.
Antes de tudo, é necessário esclarecer ao leitor que a lacidade do Estado não significa ateísmo do Estado. Significa que o Estado não impõe uma religião para a sociedade e que cada um é livre para praticar publicamente a religião que quiser. Estado Laico não é sinônimo de Estado sem Deus. Outro ponto relevante é que a presença de símbolos religiosos em repartições públicas não significa a imposição de um culto ou crença e sim que aqueles funcionários possuem uma crença e tem o direito de a manifestarem. Não se trata de impor nada, apenas de expressar. Nisso se fundamenta os direito humanos de liberdade de expressão e liberdade de culto.
Muitos podem pensar que a proibição de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos é uma briga ou capricho dos católicos, visto ser essa a religião que prevalece no Brasil. Contudo, não é uma briga somente dos cristãos católicos, mas de todos aqueles que professam uma fé e querem continuar tendo o direito de a manifestarem de forma pública. Para os que não acreditam nisso leiam o depoimento do técnico judiciário Sebastião Fabiano P. Marques, ele é judeu, residente na cidade de São João Del-Rei-MG:
"3º Programa Nacional dos Direitos Humanos de fato ofende os direitos humanos.
Temos que criticar com força e urgência o 3º Programa Nacional dos Direitos Humanos do Governo Federal. Além dele promover o aborto (contrário a doutrina da Igreja Católica), ele proíbe a ostentação de símbolos religiosos em locais públicos, erro mais gravíssimo de todos!!! Sou servidor da Justiça Federal em São João del-Rei e aqui, graças ao Eterno, temos um crucifixo na sala de audiência. Apesar de eu praticar uma religião diferente, vejo o crucifixo como importante para indicar que a Divindade deve estar acima dos anseios humanos. E vejo isso como bom porque é prova de que podemos manifestar publicamente nossa religião, mesmo que diferente. E tudo isso sempre foi feito por aqui sem agressão, problemas ou ofensas. É bom saber que você está sendo julgado por um juiz que acredita em algo acima dele próprio, mesmo que não seja a Divindade da sua religião. O homem que teme a Divindade é um homem melhor que quem não teme nada. Por isso em Miqueias 4:5 há o preceito de que "cada povo ande, cada um, em nome do seu deus; mas nós [Judeus] andaremos no nome de Adonai Eloheinu, o nosso Deus, eternamente e para sempre.". Enfim: incentiva-se que o praticamente de outra fé seja coerente e fiel com a fé dele, pois fazendo isso ele contribuirá para construir um mundo melhor para todos, judeus e não judeus.
Pior que o ateísmo é o ateísmo camuflado, o ateísmo no qual o ateu diz seguir certo credo, mas descumpre todas as regras porque de fato ele não acredita que haja uma Divindade acima dele.
A partir do momento que ostentar símbolos religiosos tornar-se proibido, será um perigo para todas as religiões. Não só a Católica, a principal prejudicada. Todas as religiões sofrerão. A Divindade sairá de sua posição de destaque e o ato dará a falsa ilusão de que o humano pode viver sem o Divino. Imagine? Estar num local público onde a autoridade pública acredita ser a maior de todas. Que risco de sofrer arbitrariedades correremos se cairmos nas mãos de homens sem limites!
Além do mais, essa experiência é muito perigosa. Ela já foi feita na França. Em princípio começau a proibição “apenas” em repartições públicas. O próximo passo foi proibir também nas escolas, nos hospitais, nas vias públicas, enfim: em todos os espaços públicos. Hoje, na França, o “país da liberdade”, nenhum estudante francês pode ostentar símbolo religioso nem mesmo na escola. Imagine? Ser expulso porque usou um crucifixo! Ser expulso porque vestia uma kipá! Ser expulso porque rezou antes de começar a aula! Que absurdo!
Imagine? Ter seu carro multado porque trafegou em área pública com um adesivo de Nossa Senhora ou com uma estrela de David!!! Tais medidas são evidentemente ruins para todas as religiões!!
Em nome da "tolerância religiosa", o governo se torna intolerante com todas as religiões. Proclama o ateísmo contra todas sob a desculpa de que está sendo laico. É o maior crime de todos os tempos, impedir que um homem possa acessar seu Criador em local público. Impedir que um preso possa exibir seu crucifixo e rezar numa cadeia pública!
Essa medida do governo é um erro gravíssimo. Se essa medida passar, muito em breve estaremos vendo o fim das belíssimas procissões religiosas sob o argumento de que é proibido exibir símbolos religiosos em locais públicos!!!! E não tardará o dia que todas as festas religiosas públicas sejam proibidas... Será um mal terrível para todas as religiões! Já até antevejo os judeus sendo punidos porque acenderam velas na festa de Chanucá!!
Já há quem fale na França em arrancar os crucifixos do alto das igrejas cristãs para "não exibir símbolo religioso em local público"!!! Que absurdo!
Até onde sei, o Brasil é um estado laico, sem religião dominante. Mas o que eles querem é nos empurrar pela goela um estado ateu. E isso, nenhum religioso coerente pode concordar porque agride a própria essência da liberdade religiosa.
Que lutemos todos, Cristãos, Judeus e outros religiosos pelo direito de ostentar nossos símbolos religiosos e pelo direito de podermos conviver com outras culturas sem anulá-las ou impedi-las de mostrar sua fé e sua beleza. Pois está escrito: que "cada povo ande, cada um em nome do seu deus" (Miqueias 4:5) e que assim seja para todo sempre.
Nas bênçãos do Eterno,
Sebastião Fabiano Pinto Marques São João del-Rei, MG”
Deixo, por fim, uma reflexão para todos. O homem quer a todo custo expulsar Deus do mundo e proclamar o ser humano como Ser Supremo, acima de tudo no Universo. Isso não é exagero, é fato, basta olhar nosso modo de vida egoísta sem preocupação e compromisso com o meio ambiente e com as mazelas sociais. Uma vida orientada por prazeres e satisfações materiais são as causas de todos os problemas da humanidade. A preocupação das pessoas hoje em dia é só consigo mesmas. Crer em Deus e praticar uma fé vai contra toda essa ideologia egocêntrica. Os valores éticos e morais já estão sendo abalados. Agora, as pessoas que ainda crêem em Deus e desejam professar sua fé de forma pública estão sendo ameaçadas. Para os cristãos católicos, isso pode ser interpretado como parte do que foi previsto pelo 3º segredo de Fátima, (Ver em breve nesse blog sobre esse tema, na série sobre os Segredos de Fátima).
Mariana Prado Borges Bióloga e mestranda em Ecologia Uberlândia-MG
O Primeiro Segredo de Fátima foi revelado em julho de 1917 por Nossa Senhora aos três pastorinhos: Lúcia, Jacinta e Francisco, em Fátima (Portugal). Esse segredo consistia em uma mensagem revelada aos três pequenos pastores relacionada ao fato de que Deus estava muito ofendido pelos pecados cometidos pela sociedade, motivo pelo qual exigia penitência, pois caso esta não ocorresse haveria um castigo.
Sendo assim, no primeiro segredo, Nossa Senhora mostrou aos pastorinhos “o inferno para onde vão os pecadores”, e explicou-lhes que foram os pecados dos homens que provocaram o castigo da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1917).
"Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas nos grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe lá do céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o céu (na primeira aparição). Se assim não fosse, creio que teríamos morrido de susto e pavor. Em seguida, levantamos os olhos para Nossa Senhora, que nos disse com bondade e tristeza: 'Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção a meu Imaculado Coração. Se fizerem o que eu disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz."
Há de se ressaltar que o 1º Segredo de Fátima tratava da Primeira Guerra Mundial, como “castigo” pelos pecados do mundo. Todavia deve-se ter em mente que Deus não castiga ninguém, pois ele é misericordioso e nos ama; mas com relação à mensagem de Fátima, vê-se que a humanidade estava passando por um período marcado pelo pecado, pela ausência de amor pelo próximo, pelo egoísmo humano, sendo que a penitência se fazia necessária, até mesmo porque o 1º Segredo é comparado como o segredo que tratava das almas. Ora, Nossa Senhora simplesmente anunciou que a 1ª Guerra iria acabar, mas preveniu que, se não houvesse emenda dos pecados, outra guerra ainda pior castigaria o mundo.
Em face de tais considerações, devemos voltar nossos olhos à mensagem passada por nossa Mãezinha, para, inclusive, usufruirmos dela nos dias atuais, pois se traçarmos um paralelo do que estava ocorrendo em 1914-1917 e o que ocorre nos dias de hoje poderemos chegar a grandes conclusões, pois o mundo ainda está envolvido pelo pecado, e o que podemos fazer é reconhecer tais pecados, nos arrependermos de verdade e fazermos penitência, até mesmo porque Deus não precisa da gente, mas ele quer que precisemos Dele! Não podemos jamais esquecer do grande amor de Deus por nós, seus filhos. Não podemos jamais esquecer de sua grande misericórdia para com nós pecadores. Não podemos nos esquecer que nos momentos difíceis da vida é em Deus que encontramos a força necessária para a superação dos problemas. Enfim, não podemos jamais esquecer de seu grande amor!
Assim, diante do grande mistério que envolve o 1º Segredo de Fátima, devemos refletir acerca da profundidade da mensagem passada a todos nós, por intermédio dos três pastorinhos. Devemos trazer a mensagem para o nosso dia-a-dia, e reconhecermos os nossos pecados perante Deus, e entender a necessidade da penitência!
Existem recursos suficientes para todos, o problema está no desperdício de alimentos, de água, destes elementos que são essenciais para vida, mas que acabam ficando sobre o poder de poucos que não sabem utilizá-los ou que não sabem partilhar. Hoje vemos um mundo tomado pela desigualdade, os homens tem se apegado aos bens materiais buscando grande acumulação de bens para si próprios, quanto mais tem mais querem, enquanto que outras pessoas não têm o necessário (o básico) para poderem viver. Na passagem em que Jesus fala da dificuldade dos ricos de entrarem no reino dos céus, essa dificuldade se dá pelo apego e a preocupação que eles tem com as coisas materiais e acabam não se preocupando com os irmãos que necessitam de ajuda e que várias vezes acabam até sem perceber nossos irmãos que estão marginalizados pelo modo que a sociedade caminha. Assim a Campanha da Fraternidade deste ano nos traz esta reflexão, como estamos vivendo? Damos mais valor ao dinheiro, ao nosso trabalho à arrecadação de riqueza para nós mesmo e nos esquecemos do que realmente é importante para nossa verdadeira felicidade: família, amigos, irmãos. Claro o dinheiro é um mal necessário, em nossa sociedade precisamos tê-lo, mas não devemos colocá-lo como ponto e objetivo principal de nossa caminhada. Acabamos nos tornando dependentes dos bens materiais e muitos não conseguem viver sem eles, assim acabamos divinizando o dinheiro, as tecnologias que surgem.
Filipenses 4, 11b – 14 => devemos aprender a viver com o que temos sem reclamar do que não temos, São Paulo nos dá este grande exemplo que devemos ser felizes e confiantes no Senhor na fartura e nos momentos de dificuldades e tormentas.
Qual o lugar que o dinheiro ocupa em nossas vidas?
Ao olhar para o Cartaz da Campanha da Fraternidade a luz que vemos nessa imagem é o reluzir das moedas, do dinheiro queé a falsa luz que traz felicidade e prosperidade, é nessa falsa luz que focamos nossas vidas ou nós olhamos e vivemos para a verdadeira luz que é o fogo de Deus que ilumina os caminhos de todos os seus filhos e nos conduz rumo a luz que não se apaga.
Marcos 10, 17 – 25 => aqueles que depositam sua confiança no dinheiro não encontram o Reino de Deus.