Esse é o chamado do Pai para cada um de nós, seus amados filhos e filhas: “Sede santos”, esta é a vontade de Deus. Nós somos todos santos por natureza, pois somos filhos daquele que é permanentemente santo. Só que, em nossa vida terrena, estamos pecadores. E é ai que aqueles que nós e toda a Santa Igreja consideramos santos se diferenciaram durante a sua vida terrena. Eles negaram o pecado e escolheram a parte boa, viver ao lado de Deus para sempre.
A Igreja Católica tem mais de 27.000 santos, uns mais conhecidos, outros nem tanto, contudo o mais importante é sabermos nos espelhar nestes que viveram tão fielmente a obra do Pai. Os santos não fizeram coisas extraordinárias, apenas viveram extraordinariamente durante seu caminho para Deus.
A santa mãe Igreja tem um processo para considerar um fiel santo, este é chamado Processo de Canonização. No passado, apenas o Papa poderia indicar um fiel para este processo, hoje os bispos também podem indicá-lo ao Vaticano, podendo assim, tornar-lo santo. Esse processo é dividido em 4 parte:
1ª) O fiel é indicado ao Vaticano pelo bispo ou pelo Papa. Após essa indicação, o Vaticano analisará toda a veracidade das informações dadas sobre o fiel e, se tudo for considerado verdadeiro, o fiel torna-se Servo do Senhor;
2°) Depois dessa análise, o Vaticano investigará toda a vida do fiel para verificar se este seguia todos os mandamentos do Pai. Se for considerado que sim, ele torna-se venerável (diferente de adorado);
3º) Em seguida ele passará pelo Processo de Beatificação: para ser considerado beato, ele deverá, através de sua intercessão a Deus, ter realizado um milagre (em vida ou em morte);
4º) Santificação: para ser considerado Santo o fiel, após passar por todas as etapas anteriores, devera ter realizado e ser comprovado um milagre após a sua beatificação.
Existem, também, alguns santos que são considerados Mártires da Igreja, isto é, aqueles que morreram exclusivamente pela Igreja Católica. Vale ressaltar que, nem todos os mártires são santos, e nem todos os santos são mártires
Porque acreditamos tão fielmente em um santo que é declarado santo pelo Papa, que é homem como nós?
“Mas procedi assim por temor de colocar a honra de um homem acima da honra de Deus; não adorarei jamais ninguém senão a Vós. E, contudo, não farei isso por orgulho.” Estér 13, 14
Os santos são veneráveis e não adorados, muito menos colocados no lugar de Deus. O único que é digno de adoração é Deus, o Pai e Senhor. Venerar é diferente, bem diferente de adorar.
Bom! Todos nós temos em nossas casas fotos de familiares, amigos, pessoas que amamos, e por isso é errado tê-las? Por ter fotos de pessoas amadas nós as colocamos no lugar de Deus? Não! Nós as temos para que possamos recordar essas pessoas, nos lembrarmos de momentos felizes, nos sentirmos perto de quem amamos. Dessa mesma forma acontece com as imagens dos santos. Nós católicos as temos para que lembrarmo-nos do exemplo de fé, de caminhada que cada um é para nós, nos fortalecendo neste exemplo, buscando nossa santidade pessoal.
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” Mateus 5, 13 – 16
Assim como os santos fizeram, devemos fazer como Jesus ordenou “sejas luz diante dos homens, para que eles [nós] vejam as obras do Pai.”. Sejamos assim em nossa caminhada, vivendo a santidade aqui na terra, para que possamos vivê-la eternamente no céu diante daquele que mais nos ama, nosso Deus Pai.
Grupo de Jovens Ágape
De Volta ao Primeiro Amor
Eu me considero o contrário: sou um pecador mas estou santo em Jesus Cristo. Minha santidade está em Jesus Cristo!
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