Enquanto não houver uma verdadeira experiência de Deus, uma espiritualidade forte e uma aceitação da palavra de Deus, dificilmente o dizimista caminhará na contribuição. Ele desanimará logo, porque não encontra motivos para o gesto. Gesto vazio, sem Deus e por isso sem forças.
A ilusão do dinheiro é muito grande e falar de dízimo equivale para muitos, pedir dinheiro. Por esse motivo Jesus nos adverte: “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13)
Leituras: Ex 35, 4 - 5 / Lv 27, 30.32 / Nm 18, 21.26 - 28 / Dt 14, 22; 26, 8 – 11 / Mt 22, 15 – 22 / Lc 11, 42.
O dízimo é o desafio da fé. À medida que o cristão vai tomando consciência de seu engajamento na comunidade, vai se sentindo compromissado com ela e vai mudando a sua visão de igreja, de comunhão e conseqüentemente de partilha. O dízimo cristão deve ser assumido como ensinamento bíblico, carregado de um gesto de bondade do homem para com seu irmão, que nada mais é a imitação do gesto de Deus para com os homens. O dízimo é comunhão e partilha, mas para se chegar a isso é necessário educar a fé.
Como sabemos, a Igreja é formada por pessoas que devem unir-se
O QUE É DIZIMO PARA VOCÊ ?
O dízimo é, pois, uma retribuição que fazemos a Deus de parte do que gratuitamente d'Ele recebemos um pouco de nós mesmos; e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão da qual Jesus a incumbiu.
Representando meu salário trinta dias do meu tempo, da minha existência, na verdade ele contém uma parcela da minha vida. Assim, o que eu ofertar desse salário será um pouco de mim mesmo que estarei ofertando. Será importante, pois, saber o que será feito desse pedaço de mim. Mas Jesus torna-nos também responsáveis por nossos irmãos. "Amai-vos uns aos outros", diz Ele.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa vida, proverá o sustento do ministro ordenado, pagará salários de funcionários da paróquia, possibilitará a compra de material litúrgico, de material de uso das diversas pastorais, cobrirá os gastos com impostos, taxas e na limpeza, conservação e embelezamento do templo. É a dimensão religiosa do dízimo.
Nosso dízimo, aquele pedacinho de nossa vida, comprará remédios para os doentes que procuram a comunidade, cestas básicas para as famílias carentes, auxiliará em situações de penúria o paroquiano, sustentará cursos profissionalizantes que permitam aumentar as possibilidades de ganho para os mais humildes. É a dimensão social.
De tudo que a paróquia recebe, entre dízimo e ofertas, também daí sai um dízimo: o dízimo paroquial, que, orientado para as dioceses, contribuirá para seus compromissos, inclusive na manutenção de seminários e na destinação às missões. É o dízimo missionário.
De tudo isto o dizimista precisa estar sempre informado. É seu direito. Mas, certamente, saber que contribuiu para que o pão e o vinho chegassem até o altar no Ofertório, para, em seguida, na Consagração, serem transformados no Corpo e no Sangue de Jesus, será o bastante para justificar, no sacrifício do Cristo, o seu próprio sacrifício de oferecer-se no seu dízimo.
São Paulo (II Cor 9, 7) orienta: "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama o que dá com alegria".
A orientação que se pode dar para quem vai iniciar a prática do dízimo, vai ainda se inscrever como novo dizimista, é que inicie com um ou dois por cento, para não ter que desistir logo
Aos poucos, vendo o desenvolvimento de sua comunidade e o trabalho que agora é possível promover, você pode querer aumentar sua participação. Será uma decisão sua e de sua família. Mas consulte-se com Deus
Mandamento da Igreja:
5º) Ajudar a Igreja em suas necessidades: o dízimo contribui para a realização deste mandamento da nossa Igreja.
Grupo de Jovens Ágape
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