devoltaaoprimeiroamor@gmail.com, Uberlândia MG, Brazil
Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.
São narrativas breves, dotadas de um conteúdo alegórico, utilizadas nas pregações e sermões de Jesus com a finalidade de transmitirem algum ensinamento. É um tipo de comparação que utiliza de imagens da realidade para expressar uma outra realidade mais profunda. As parábolas é um jeito de anunciar o evangelho, envolvendo as pessoas com estórias repletas de beleza e poesia. Eram estórias inventadas por Jesus baseadas no dia-a-dia do povo falando tanto para os sábios quanto para os pastores e camponeses. São como um espelho para o homem e a presença do Reino neste mundo estão secretamente no coração das parábolas. Parábola, originária do grego parabole, significa narrativa curta ou apólogo, muitas vezes erroneamente definida também como fábula. Sua característica é ser protagonizada por seres humanos e possuir sempre uma razão moral que pode ser tanto implicita como explícita.
Para que estudar as Parábolas?
Para ter compreensão de como devemos proceder para alcançar o Reino e não basta só saber as parábolas...é preciso coloca-las em prática. É uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos possíveis, sempre com o objetivo de declarar ou ilustrar uma ou várias verdades.
Por que utilizar Parábolas? (Mateus 13,10-17).
10 E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas? 11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; 12 Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. 13 Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. 14 E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. 15 Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure. 16 Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. 17 Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.
Os ensinamentos, naquela época, eram transmitidos oralmente e para uma maior fixação do conhecimento era melhor utilizar símbolos e imagens concretas do cotidiano dos ouvintes. O método de parábolas tornava a Palavra acessível e compreensível a todos falava-se uma linguagem única para as multidões. O propósito das parábolas era revelar as verdades ocultas do reino de Deus, porém não a todos. Por meio de suas parábolas Jesus levou aos seus ouvintes a mensagem de salvação, conclamava a se arrependerem e a crerem. Aos crentes, desafiava-os a porem a fé em prática, exortando seus seguidores à vigilância. Quando seus discípulos tinham dificuldade para entender as parábolas, Jesus interpretava.
Classificação das parábolas
As parábolas são divididas em 3 classes: 1. Parábolas verídicas – a ilustração é tirada da vida diária, portanto seu ensino pode ser reconhecido de forma universal. Ex.: os meninos que brincam na praça ( Mt 11.16-19; Lc 7.31-32); a ovelha separada do rebanho (Mt 18.12-14; Lc 15.4-7); uma moeda perdida numa casa (Lc 15.8-10). 2. Parábolas em forma de histórias – refere-se a acontecimentos passados que são centralizados diretamente em uma pessoa. Ex.: o mordomo sagaz que endireitou a sua situação depois de ter esbanjado o patrimônio do seu senhor (Lc 16.1-9); o juiz que acabou finalmente administrando justiça como respostas às repetidas súplicas de uma viúva (Lc 18.2-8). 3. Ilustrações – são histórias que focalizam exemplos a serem imitados. Ex.: a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10.30-37).
As parábolas do Reino
O Reino de Deus é um tema recorrente nas parábolas de Jesus. Ele estava implantando um novo Reino espiritual e todo seu enfoque estava na manifestação desse Reino. Jesus proferiu várias parábolas referindo-se diretamente ao Reino de Deus e que, freqüentemente, revelam uma perspectiva escatológica: o Trigo e o Joio (Mt 13.24-30); A Rede (Mt 13.47-50); das Bodas (Mt 22.1-14); das Dez Virgens (Mt 25.1-13); dos Talentos (Mt 25.14-30); etc.
Como estudar as parábolas?
• Estude a parábola em seu contexto histórico para determinar por que foi contada. O contexto precisa sempre governar o texto. Procure a verdade principal que a parábola pretende ensinar. • Não se perca nos pormenores da parábola. Os pormenores de uma parábola às vezes podem ter significado, mas na maioria das vezes eles não contêm nenhum significado oculto e são simplesmente designados a preencher a história. • Procure sempre uma aplicação pessoal de cada parábola. Depois de ter determinado a lição, ou as lições corretas da parábola sendo estudada, a pergunta mais importante é: "Encontrei a mim mesmo nesta parábola?" "Quais mudanças em minha vida e meus pensamentos esta parábola exige de mim?"
Virginia Castro Grupo Ágape De volta ao primeiro amor
Para sermos instrumentos seus na construção da Civilização do Amor (“ajudantes de Jesus”), somos agraciados com ferramentas úteis denominadas Dons Carismáticos ou Efusos ou, ainda, apenas Carismas. Nas palavras do Catecismo da Igreja Católica (n. 2003), Carisma é uma graça especial e significa favor, dom gratuito, benefício; ordenam-se, todos, à graça santificante, ou seja, os recebemos em nosso Batismo, e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade e se esta não estiver sempre viva e presente, vãos serão aqueles (cf. I Cor. 13, 1-3). Retratam a graça batismal em ação, impulsionando-nos a servir ao Senhor com prudência e dignidade, visando à edificação do outro, isto é, ao bem dos homens e às necessidades do mundo, não dispensando, quaisquer deles, a reverência e submissão aos Pastores da Igreja. São, ainda, uma capacitação dada pelo Espírito Santo para fazermos as mesmas obras que Jesus fazia e ainda maiores (cf. Jo. 14, 12).
Falar de Dons Carismáticos tem tudo a ver com a Igreja; esta é essencialmente carismática desde as suas orignes, a começar pelo seu fundador, Jesus Cristo. No Livro dos Atos dos Apóstolos e pelos escritos biográficos e reflexivos de tantos Padres da Igreja dos séculos I ao VII, vemos que os carismas eram comuns no início da Igreja.
São Paulo nos ensina acerca de nove carismas na I Carta aos Coríntios nos Capítulos de 12 a 14. No entanto, a Igreja reconhece, hoje, outros carismas que, igualmente, ordenam-se à edificação do Reino de Deus e à missão evangelizadora no mundo. Aqui, vamos refletir acerca dos nove Dons Carismáticos elencados pelo Apóstolo Paulo (cf. I Cor. 12, 7-11), podemos dividi-los em Dons de Revelação, de Inspiração e de Poder.
DONS DE REVELAÇÃO
1. Palavra de Ciência – é a revelação divina acerca de um fato ou situação ocorridos no passado ou que continuem acontecendo no presente, com o intuito de trazer à tona a ferida, a dor, a falta, a verdade, afim de que haja a liberação da graça e do poder de Deus sobre a situação. É o diagnóstico divino acerca de determinada situação. Veja a revelação divina na vida da Samaritana em Jo. 4, 17-19.
2. Palavra de Sabedoria – é a revelação divina que nos mostra a melhor maneira de agirmos para que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida e sejamos felizes. Dá-nos a direção, indica-nos o que fazer e como fazer para obtermos a melhor solução. É a orientação, o prognóstico divino. Atenção: não é adivinhação ou previsão de futuro. Veja a orientação de Deus para Felipe em At. 8, 26-29.
3. Discernimento dos espíritos – discernir significa distinguir, perceber claramente, ir a fundo. Esse dom nos leva à percepção de qual espírito está movendo uma situação, pessoa, inclusive a nós mesmos. Revela se é o Espírito Santo, o espírito humano ou o espírito do mal que está movendo a situação ou pessoa. É, portanto, o guardião de todos os carismas, na medida em que equilibra as ações e gera maturidade no exercício dos carismas. Veja a percepção de Paulo, mesmo numa situação aparentemente de boa intenção em At. 16, 16-18.
DONS DE INSPIRAÇÃO
4. Profecia – é a palavra divina em transmissão humana para o momento presente. É Deus falando aqui e agora para uma ação instantânea, com o intuito de consolar, exortar e edificar os homens. É, portanto, dirigida a uma pessoa, por exemplo, em sua Oração Pessoal, ou a uma assembléia que entenderá plenamente a mensagem divina. Precisamos ter sempre o discernimento para termos a percepção de qual espírito está nos movendo a profetizar. E acreditem, essa percepção é nítida, tanto para quem proclama, quanto para quem escuta. Veja o que o Apóstolo Paulo nos ensina acerca da Profecia em I Cor. 14, 3. 29-33.
5. Línguas – trata-se de uma poderosa oração ou mensagem divina em linguagem não vernacular, ou seja, que não se pode entender com as nossas faculdades; mas com gemidos inefáveis exprimidos pelo Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem louva, adora, intercede por nós ao Pai e ao Filho, pois não sabemos orar como convém. É sempre controlável e depende diretamente da disponibilidade de nossos aparelhos respiratório e fonador. Isso significa dizer que só iremos orar em línguas se produzirmos algum som e movermos nossa língua, deixando o restante por conta do Espírito Santo. Muitas pessoas pensam que a boca começará a se mover sozinha e a voz sairá independentemente de um comando cerebral e isso, em verdade, não acontece, graças a Deus. É muito bom saber que o próprio Espírito Santo ora em nós com gemidos inexprimíveis; é bom abandonarmos deliberadamente nosso intelecto e nos largarmos nas correntes do Espírito. Damos a matéria-prima (ar, voz, língua) e o Espírito ora poderosamente. (cf. Rm. 8, 26)
6. Interpretação das Línguas – Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.
DONS DE PODER
7. Fé – trata-se de uma fé expectante, ou seja, aquela que leva à confiança e entrega total a Deus. Difere, portanto, da Virtude Teologal da Fé, que significa crer nas verdades reveladas por Deus; difere, ainda, da fé confiante, isto é, aquela que cresce na medida em que vou conhecendo mais a Deus. É a certeza daquilo que ainda não vejo, a certeza da atuação do poder divino. Veja a manifestação do dom carismático da fé na vida do homem leproso em Mt. 8, 1-3.
8. Cura – é a manifestação do poder e da glória de Deus para restaurar a saúde do homem total. Deus quer o Homem sarado, tal qual fora criado. O pecado, as circunstâncias da vida, os erros de relacionamento, a falta de perdão, o descuido com a saúde, etc, vão desfigurando em nós a imagem e semelhança para com Deus. Pelo dom carismático da Cura, Deus, usando de misericórdia para conosco, vem nos restaurar, a partir da oração de seus servos que, por caridade impõem as mãos sobre aquele irmão que Deus quer seja curado interior ou fisicamente.
9. Milagres – “o impossível Ele pode realizar.” É a intervenção sobrenatural e inexplicável de Deus em determinada situação, ou seja, algo que seria impossível de acontecer torna-se realidade pela atuação do poder divino. Significa, portanto, a mudança da ordem natural, a partir da oração confiante de um ou mais de seus servos que, com caridade pedem a intervenção sobrenatural de Deus sobre determinada situação e isso ocorre. Veja o dom de milagres sendo manifesto por Jesus na vida de um paralítico em Jo. 5, 6-9.
Alex Borges
Grupo Anuncia-me em colaboração
com o aprendizado do Grupo Ágape
O dom do Espírito Santo, promessa de Deus e graça eficaz da salvação realizada por Jesus, habita em nós e age em nós pela regeneração batismal. Presente em nós, o Espírito Santo nos santifica, fazendo com que a cada dia nos aproximemos da santidade a que somos chamados. (cf. 1Pd 1,15-16) Os frutos do Espírito Santo, sinais de uma autêntica vida na graça, manifestam-se em nós a partir da observância da Palavra de Deus em nossa vida diária, quando colocamos em prática aquilo que temos meditado e contemplado em nossas orações. Os frutos aparecem quando fazemos como a nossa mãe Maria, que guardava a Palavra no coração e a colocava em prática. Os frutos são necessários para que se reconheça a árvore. Para que sejamos reconhecidos como filhos de Deus, e portanto santos, é necessário darmos frutos de santidade, os frutos do Espírito Santo. Os frutos do Espírito Santo são: “amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, doçura, domínio de si, contra tais coisas não há lei.” (Gl 5,22-23)
1. O AMOR: O maior fruto do Espírito Santo é o Amor. Este é o sinal que caracteriza quem vive no Espírito, quem vive a Santidade. É sinal inequívoco para discernir quem está conduzindo as nossas vidas, e autenticidade de nosso caminho de fé.
2. A ALEGRIA: A alegria pode ser referida, na Sagrada Escritura, como regozijo ou gozo. Esse fruto transcende as circunstâncias reais da pessoa. Como ele é dado pelo Espírito Santo, não depende da situação, ou do estado de vida do cristão. A grade fonte de Alegria, é o reconhecimento do poder e da misericórdia de Deus. Esse reconhecimento passa pela experiência que fazemos através do Espírito Santo. Sem Ele, não existe a alegria, pois o Consolador é a causa de nossa alegria.
3. A PAZ: A paz é um dos bens mais cobiçados no mundo, seja pelos que acreditam ou pelos que não acreditam em Deus. Mesmo assim, ainda é ausente em muitos ambientes e corações. Precisamos entender que paz não é alienação, mera passividade, paralisação, ou um não querer envolver-se. Ter paz significa serenidade, calma, tranqüilidade, mesmo diante de situações difíceis, manter-se fiel à vontade de Deus. É não reagir com a mesma intensidade ou com os mesmos motivos de uma ação agressiva. É não deixar que os mesmos motivos de uma ação agressiva. É não deixar que os sentimentos, as emoções, a afetividade conduzam aos atos sem a fé.
4. PACIÊNCIA: O fruto da paciência manifesta-se em nós, quando passamos a tolerar situações que não seriam toleráveis, anteriormente. É ficar firme sem desfalecer ou se revoltar diante de situações adversas ou pessoas de difícil relacionamento. É também, aceitar as situações que nos acontecem, procurando entender as pessoas e suas dificuldades.
5. A BONDADE: “Santa é a pessoa em cujo coração o Espírito Santo produziu o fruto da bondade. Bom é aquele que só quer e só faz o bem. Bom é aquele que vê o lado bom das pessoas, percebe o lado positivo das ações das pessoas. Bom é aquele que pensa no bem das pessoas, que se afasta de todo o tipo de mal ou do que possa causar mal às pessoas. A pessoa boa sabe agradecer, elogiar, prestigiar, promover, incentivar e estimular os irmãos... A bondade é produzida pelo Espírito Santo.” (Alírio PEDRINI, Grupo de Oração, p. 94)
6. A FIDELIDADE: Quando falamos de fidelidade estamos falando de ser fiel a Deus e aos irmãos. E isso vai exigir de nós confiança em Deus e confiança nos irmãos. A fidelidade exige confiança, exige conhecimento, aceitação. Numa comunidade de cristãos, precisamos zelar por esta confiança, para que sejamos fiéis uns aos outros. E através da fidelidade nós podemos também, testemunhar a presença de Deus em nós.
7. BENIGNIDADE/AFABILIDADE: Afável quer dizer: cortês nas relações, delicado no trato, agradável na maneira de falar, benigno, benévolo - (Cf. Aurélio Buarque de Hollanda, Minidicionário Aurélio da Lingua Portuguesa, p. 14). E é esse fruto que o Espírito Santo também nos quer dar, para a nossa santificação. A partir da benignidade não tratamos o nosso irmão como ele nos trata, não vivemos mais sob a lei do “olho por olho, dente por dente”. O que conduz o nosso relacionamento não é mais a nossa necessidade de auto-satisfação e sim o bem do outro.
8. MANSIDÃO/HUMILDADE: “A mansidão é outro fruto do Espírito Santo. É outra característica da santidade. Manso é o coração que não se irrita facilmente, não agride, não se perturba por pouco, não ofende e não se deixa ofender com facilidade. Não se deixa mover por impulsos descontrolados de emoções de desamor. Não fere e não se fere. Manso é o coração aveludado, suave, pacífico, conciliador.” (Alírio PEDRINI, Grupode Oração, p. 95)
9. AUTO-DOMÍNIO: O ser humano no seu processo de santificação, caminha através de atos de sua liberdade. As paixões ou sentimentos que ele experimenta no seu dia-a-dia podem contribuir para o seu crescimento na vida no Espírito. O fruto do domínio de si, manifesta-se pela concórdia entre a vontade de Deus, expressa na graça do Espírito e na sua Palavra, e a nossa vontade orientada para o bem, para uma boa ação.
Alex Borges Grupo Anuncia-me em colaboração com o aprendizado do Grupo Ágape
A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. Instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Agora, na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas. Alfa e ômega...
Podemos chamar de Rei a Jesus Cristo no sentido metafórico por sua Excelência que o exalta sobre todas as coisas criadas.
·Ele reina nas inteligências dos homens porque é a Verdade da qual todos os homens necessitam beber e receber obedientemente.
·Reina sobre todas as vontades porque nele a Vontade está submetida à vontade divina e também porque com suas inspirações influi em nossa livre vontade e a eleva a nobilíssimos propósitos.
·É rei dos Corações porque com sua supereminente caridade e com sua mansidão e benignidade se faz querer pelos homens de modo que ninguém tenha sido nem seja nunca tão amado como Cristo Jesus.
Mas também em sentido estrito o título de Rei pertence a Cristo porque ele recebeu do Pai a potestade, a honra e o reino (Ef 1,20-21); pois sendo Verbo de Deus, em substância igual ao Pai, possui, como o Pai, o mesmo império supremo e absoluto sobre todas as criaturas.
1. A festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI, tinha uma finalidade político-religiosa de mostrar o senhorio de Jesus sobre o mundo, acima das situações de ateísmo e falta de religião. Esta festa foi colocada, na reforma litúrgica, no final do ano litúrgico para dar a perceber que Cristo é o centro do universo e para Ele tudo conflui.
2. Cristo, diante de Pilatos se declara rei da verdade. Ele conhece toda a verdade, por isso dá por ela a vida. A verdade é o desígnio do Pai de implantar no mundo o reino da misericórdia amorosa.
3. Todo o povo de Deus é sacerdotal, isto é, está unido a Cristo para a transformação do mundo em um mundo que sirva a Deus no culto verdadeiro que procede de um coração que ama.
Desde o anúncio do nascimento do Senhor, o Filho unigênito do Pai, que nasceu da Virgem Maria, é definido "rei" no sentido messiânico, ou seja, herdeiro do trono de David, segundo as promessas dos profetas, para um reino que não terá fim (cf. Lc 1, 32-33). A realeza de Cristo permaneceu totalmente escondida até aos seus trinta anos, transcorridos numa existência comum em Nazaré.
Depois, durante a vida pública, Jesus inaugurou o novo Reino, que "não é deste mundo" (cf. Jo 18, 36) e, no final, realizou-o plenamente com a sua morte e ressurreição. Ao aparecer ressuscitado aos Apóstolos, disse: "Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra" (Mt 28, 18). Esta autoridade brota do amor, o qual foi plenamente manifestado por Deus no sacrifício do seu Filho. O Reino de Cristo é dom oferecido aos homens de todos os tempos, para que todo aquele que acredita no Verbo encarnado "não morra, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16). Jesus reina através do amor e acolhimento, amor a Deus, amor ao próximo.
A realeza de Cristo, que nasce da morte no Calvário e culmina no acontecimento dela inseparável, a ressurreição, recorda-nos aquela centralidade, que a ele compete por motivo daquilo que é e daquilo que fez. Verbo de Deus e Filho de Deus, primeiro que tudo e acima de tudo. E depois que «o Verbo se fez homem e habitou entre nós» (Jo 1, 14), também como homem e Filho do homem, adquire um segundo título na ordem da redenção, mediante a obediência ao desígnio do Pai, mediante o sofrimento da morte e conseqüente triunfo da ressurreição.
Por isso, precisamente no último Livro da Bíblia, o Apocalipse, o Senhor proclama: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim" (Ap 22, 13).
Falando de algo pessoal. Será que você tem deixado o Cristo ser o Senhor e o dono de sua vida, de sua vontade? E até que ponto você tem deixado Aquele que é o centro, o Rei e tem o controle de todos as coisas, dirigir sua vida? Isso não nos constrange, mas nos leva a refletir qual o lugar que temos dado ao Senhor em nossa vida. Quais são os reis que têm dominado a sua vida? (dinheiro, sucesso, status, prestígio, falta de tempo...)
Que você tome a linda decisão de assumir em suas ações, sua vida e, principalmente, sobre sua vontade o Cristo, que é Rei e Senhor.
Cristo é Senhor, pastor, Rei, alfa e ômega, princípio e fim de todas as coisas, Príncipe da Paz, Senhor dos Exércitos a Ele toda a glória para sempre!
Ele vive...Ele reina...Ele é Deus e Senhor!
Virginia Castro
Grupo Ágape
De volta ao primeiro amor
Os dons do Espírito Santo são sete, sendo eles: 1. Temor de Deus; 2. Fortaleza ou Coragem; 3. Piedade; 4. Conselho ou Prudência; 5. Ciência ou Conhecimento; 6. Entendimento ou Inteligência; e 7. Sabedoria. Vejamos cada um deles:
1. TEMOR DE DEUS: Existem vários tipos de temores: temor das coisas do mundo, temor em servir a Deus e o temor filial a Deus “Santa Tereza de Ávila escreveu em seu livro Caminho da Perfeição: Pelo amor de Deus, se vocês quiserem adquirir o temor de Deus, prestem atenção no que lhes digo. É preciso compreender a suma gravidade das ofensas a Deus. Temos de estar sempre atentos a essas considerações. Devemos encher nossas almas com o santo temor de Deus. É uma questão de vida ou de morte. Enquanto vocês não se abrirem a esse dom, tenham sempre muito cuidado. Afastem-se das ocasiões e das companhias que não as auxiliam a ir para o Senhor. Fujam de conversas que não sejam de Deus. É preciso empenhar-se para ter na alma o temor de Deus, o que se consegue rapidamente quando há um verdadeiro amor de Deus. É bom saber que haverá algumas quedas, devido nossa fraqueza. Não podemos confiar em nós mesmos, mas somente em Deus há de vir nossa confiança. Quando temos em nossa alma a resolução firme de nunca ofender a Deus, estamos no bom caminho.
2. FORTALEZA: A fortaleza “é um dom de santificação que, imprime na alma um impulso, que lhe permite suportar as maiores dificuldades e tribulações e praticar, se necessário, atos sobrenaturais heróicos” (Cf. Luciana Amaral, Os dons de santificação do Espírito, p. 37). Este dom aperfeiçoa a virtude da fortaleza. (cf. IICor 11,24-28; At 5,40-41). Santo Inácio de Antioquia foi perseguido pelos romanos e jogados ás feras para ser devorado. Os cristãos queriam que ele fosse poupado e tentaram interceder junto às autoridades. Ele porém lhes escreveu: “Pelo que me toca, escrevo a todas as igrejas e a todas esclareço que estou disposto a morrer de boa vontade por Deus, e peço-lhes que não impeçais. Eu vos suplico, não mostreis para comigo uma caridade inoportuna. Permiti-me ser pasto das feras, pelas quais me é possível alcançar a Deus... E pelos dentes dos leões devo ser moído, a fim de ser apresentado como pão a Cristo. Antes excitar as feras, para que se convertam em meu sepulcro e não deixem rastro do meu corpo... então serei verdadeiro discípulo de Jesus Cristo.” Além dos santos, também temos visto atos heróicos de fortaleza no nosso dia-a-dia: viúvas que conseguiram criar seus filhos e instruí-los na fé; pessoas com deficiência física que não desistem, mas conseguem vencer os limites da doença; pessoas que são profundamente feridas, rejeitadas, maltratadas que conseguem perdoar quem lhes causou tanto mal. Podemos dizer que estas pessoas estão cheias da fortaleza dada por Deus.
3. PIEDADE: A piedade “é um dom de santificação que produz em nós uma afeição filial para com Deus, adorando-o com amor sobrenatural e santo ardor, e uma terna afeição para com as pessoas e para com as coisas divinas.” (Cf. Luciana Amaral, Os dons de santificação do Espírito, p. 41). Ele aperfeiçoa a virtude da justiça. A justiça se traduz dar ao outro (Deus e o próximo) aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade damos ao outro tudo o que podemos dar sem medida. Santa Gertrudes, monja beneditina, era dócil, bondosa para com suas irmãs. Bastava alguém se aproximar dela para sentir a presença do amor divino. Nada queria para si. Recusava louvores e elogios Tudo abandonava quando solicitada por uma irmã aflita. Sacrificava de boa vontade o repouso e momentos de recolhimento para dedicar-se às irmãs que sofriam. Diante do exemplo de Santa Gertrudes, podemos ver, que muitas vezes também damos testemunhos de piedade: quando sacrificamos nossa vida para visitar alguém doente; quando deixamos de comprar algo para nós e compramos para alguém que está necessitado; quando deixamos de satisfazer nossos desejos para que os de outra pessoa sejam satisfeitos; quando priorizamos na nossa vida um momento de diálogo com Deus (de meditação; de oração) em relação às coisas que fazemos durante o dia; quando, mesmo nos momentos difíceis; de provação e de tribulação, louvamos e agradecemos a Deus por aquilo que Ele é, faz e já fez em nossas vidas. Essas são situações em que estaríamos nos abrindo ao dom da piedade.
4 – CONSELHO: O dom do conselho “é um dom de santificação que nos faz viver sob a orientação do Espírito Santo... faz-nos saber pronta e seguramente o que convém dizer e o que convém fazer, nas diversas circunstâncias de nossa vida.” (Cf. Luciana Amaral, Os dons de santificação do Espírito, p. 51). “Este dom aperfeiçoa a virtude da prudência. Enquanto a virtude da prudência baseia-se na reta razão, no reto raciocínio. O dom do conselho baseia-se na razão de Deus, sempre reta, ou seja, Deus nos dando o dom do conselho, nos orientando a agir de maneira certa, nos dando o conhecimento certo do que fazer. Ele nos orienta instantaneamente de forma perfeita. (cf. Mt 10,19-20; Mt 24,45-46).” (Cf. Luciana Amaral, Os dons de santificação do Espírito, p. 51-52).
5 – CIÊNCIA: É um dom de santificação que nos faz conhecer as coisas criadas nas suas relações com o Criador. “por isso os fiéis devem reconhecer a natureza intima de toda a criatura, seu valor e sua ordenação ao louvar a Deus. E mesmo através das obras seculares devem ajudar-se a si mesmos para uma vida mais santa.”(Concilio Ecumenico Vaticanos II, Lumen Gentium, n.36). O dom da Ciência não é o dom de conhecimentos humanos adquiridos com o ensino, com a leitura, nem o conhecimento que as ciências naturais nos trazem, ou de outras fontes do conhecimento. Poderíamos dizer que quando recebemos do Espírito Santo o dom da ciência, recebemos a “ciência dos santos”. São Francisco de Assis conseguiu ver o verdadeiro valor das coisas diante de Deus. Deixou toda a sua fortuna acreditando que aquilo não passava de vaidades. Viveu na pobreza, libertando-se de tudo que o prendia na terra. Relacionava-se com a natureza como sua irmã sentia-se irmão de todas as coisas criadas. Recebeu os estigmas de Jesus no seu corpo e acreditava na via de santificação pelo sofrimento e pela humilhação.
6 – ENTENDIMENTO OU INTELIGÊNCIA: O entendimento “é um dom de santificação que nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar seu mistério. Participando da luz da inteligência divina, com razão o homem se julga superior, por sua inteligência, à universalidade das coisas. Esse dom faz-nos ver que é divino sob a aparência do que é natural (ex.: milagres de Lanciano; compreende-se o sentido das Escrituras; constata-se a graça de Deus nos sacramentos; passamos a conhecer profundamente e a reconhecer a profundidade de nossa miséria” (Cf. Luciana Amaral, Os dons de santificação do Espírito, p. 61-62).
7 – SABEDORIA: A sabedoria é um dom de santificação que nos faz melhor entender nossa vida sobrenatural e nos faz saborear esse entendimento. Pelo dom da sabedoria, apreciamos, saboreamos, gostamos de tudo o que Deus fez, faz e fará por nós, e ao mesmo tempo, fazemos o que é bom, ou seja amamos a Deus e ao próximo. A Sabedoria humana é limitada e falha e é diferente do dom de sabedoria, porque ele é dado pelo Espírito Santo de Deus. O dom da Sabedoria fortalece em nós as virtudes infusas e todos os outros dons de santificação. (cf. Ef 1,3-8; Tg 3,13-18; ICor 3,18-19) ou melhor, o dom da Sabedoria relaciona entre si todos os dons de santificação e os coordena.
Para finalizar deixamos aqui a letra da música "A nós descei divina luz" Coro: A nós descei, divina luz! (bis) Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus, o amor, o amor de Jesus. 1. Vinde, Santo Espírito e do céu mandai luminoso raio, luminoso raio! Vinde, Pai dos pobres, doador dos dons, luz dos corações, luz dos corações! Grande defensor, em nós habitai, e nos confortai, e nos confortai! Na fadiga pouso, no ardor brandura, e na dor ternura, e na dor ternura! 2. Ó luz venturosa, divinais clarões, encham os corações, encham os corações! Sem um tal poder, em qualquer vivente nada há de inocente, nada há de inocente! Lavai o impuro e regai o seco, sarai o enfermo, sarai o enfermo! Dobrai a dureza, aquecei o frio, livrai do desvio, livrai do desvio! 3. Aos fiéis que oram com vibrantes sons, dai os sete dons, dai os sete dons! Dai virtude e prêmio e no fim dos dias eterna alegria, eterna alegria! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!
Alex Borges Participação do Grupo Anuncia-me em colaboração ao aprendizado do Grupo Ágape
Fé...É a nossa fé que impulsiona as nossas orações à Deus!.
Tomé somente acreditou que Jesus havia ressuscitado quando tocou as feridas de suas mãos. No trecho bíblico: Homem de pouca fé, porque duvidaste? (MATEUS 14: 24-32) nos mostra que não devemos temer os passos dados nas águas agitadas do mundo.
Muitos cristãos não conseguem imaginar a força que tem a fé sobre nossas vidas. Nota-se que a palavra de Deus fala em TUDO.
Se de alguma forma a sua oração não vem sendo atendida, talvez seja a hora de refletir sobre sua vida, suas ações, e principalmente sobre sua FÉ, porque sem fé é impossível seguir...
Mas uma pessoa que possui o mínimo de fé vai sempre erguer a cabeça, nunca vai desanimar. Ela sabe, de antemão, que aquilo é passageiro, pois há Alguém bem maior do que qualquer problema que pode nos atingir.
Somos carentes da graça de Deus porque nos falta FÉ. Pobre é todo aquele que necessita da graça de Deus.
Fé é tudo aquilo que ainda não foi revelado.
O que vai permanecer para sempre é o amor de Deus. Fé é a necessidade que temos para esta caminhada rumo ao encontro definitivo com Deus. A fé é assumir a missão de Jesus. Fé é crer nas pessoas e colocar as coisas nas mãos de Deus.
A Bíblia está dividida em duas grandes partes: * O Antigo Testamento, que se abrevia AT, contém os livros que narram a história do povo da Bíblia e foram escritos antes de Cristo (a.C.). Correspondem à primeira etapa, ou seja, Primeira Aliança. * O Novo Testamento, que se abrevia NT, contém os livros que narram a vida de Jesus e das primeiras comunidades cristãs. Contam a história do novo Povo de Deus e foram escritos depois de Cristo (d.C.). Correspondem à segunda etapa, ou seja, Nova Aliança.
A palavra Bíblia vem da língua grega e indica o conjunto de muitos livros. De fato, a Bíblia é uma biblioteca de 73 livros de épocas, autores e estilos diferentes .
A coleção dos livros do antigo testamento originou-se no seio da comunidade dos judeus que a foram ajuntando no decorrer de sua historia. Dividiram-na em três partes:
Escritos = livros de: Salmos, Jó, Eclesiastes, Provérbios, Daniel, Lamentações, Ester, Ruth, 1-2 Crônicas, Esdras, Neemias e Cãntico.
É a essa divisão que se refere o divino Mestre quando mais de uma vez (Mt 22,40) falou da “Lei dos Profetas”. Essa coleção já estava formada no segundo século antes da nossa era. Nessa mesma época os judeus já estavam em parte, dispersos pelo mundo. Um importante colônia judaica vivia então no Egito, nomeadamente em Alexandria, onde se falava muito a língua grega. A bíblia foi então traduzida para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de jerusalém os reconhecessem como inspirados. São os seguintes livros: Tobias e Judite, alguns suplementos dos livros de Daniel e Ester, os livros da sabedoria e do eclesiástico, baruc e a carta de jeremias, que se lê hj no ultimo capitulo de baruc. A igreja Cristã os reconheceu como inspirados da mesma forma que os outros livros. No tempo da reforma os protestantes despois de terem hesitado por algum tempo, decidiram não mais admiti-los em suas bíblias, pelo simples fato de não fazerem parte da bíblia hebraica primitiva. Daí a diferença que há ainda hj entre as edições protestantes e as edições católicas. Quanto ao novo testamento não há diferença alguma. A bíblia católica divide os 46 livros do antigo testamento do seguinte modo (alguns contam 44 unindo jeremias, lamentações e baruc).
Divisão atual:
O Antigo Testamento contém 46 livros;
O Novo Testamento contém 27 livros;
Total 73 livros.
Antigo Testamento
O Pentateuco – Os primeiros cinco livros do AT são chamados Pentateuco. É uma palavra da língua grega que significa cinco livros. Eles contém a Lei da Primeira Aliança. Eles são chamados também de TORÀ (= Lei). São eles:
* Gênesis (abreviado Gn) = origens. O povo faz suas reflexões sobre perguntas existenciais, como: Quem somos? Por que estamos neste mundo? Por que existe maldade? Onde está Deus? E reflete também sobre as origens de sua história como Povo de Deus a partir da consciência que eles têm do Deus que é fiel e caminha com eles.
* Êxodo (Ex) = saída. Reflete sobre a saída do povo hebreu do Egito sob a liderança de Moisés, Aarão e Miriam.
* Levítico (Lv) = levita. Traz reflexões e leis referentes ao culto (os levitas) e às obrigações dos sacerdotes do Povo da Bíblia.
* Números (Nm) = lista. Este livro começa contando o número dos habitantes de Israel. Faz um recenseamento.
* Deuteronômio (Dt) = segunda lei. Traz as reflexões sobre a releitura da lei e sua nova proclamação. Faz um convite a uma vida de conversão e penitência.
Livros históricos – São 16 os livros históricos e narram a história da formação do Povo da Bíblia com a vida, nome, lutas e a fé de seus heróis e do próprio povo.
Livros sapienciais – São sete os livros sapienciais ou de sabedoria. Nesses livros encontramos reflexões e expressões de sabedoria, poesias, cantos, orações, hinos, provérbios nos quais o povo registra seus sentimentos e expressa sua sabedoria tirada da experiência da vida.
Livros proféticos – São 16 os livros proféticos ( ou 18) . Estes livros trazem a mensagem, a ação e alguns dados sobre a vida dos profetas.
Novo Testamento
Também os livros do NT nascem nas comunidades. Os apóstolos e discípulos não tinham gravador, filmadora etc. para gravar as palavras e os gestos de Jesus. E ele não deixou nada escrito. Os apóstolos foram transmitindo através da palavra, cartas e bilhetes o que Jesus fez e ensinou. E davam conselhos de como continuar a missão. Mais tarde as comunidades começaram aqui e acolá a escrever esta pregação que começou a se chamar de Evangelho. Não podemos nos esquecer que Paulo foi o primeiro a escrever.
Os evangelhos – São quatro os evangelhos: Mateus (Mt), Marcos (Mc), Lucas (Lc) e João (Jô). Evangelho é uma palavra da língua grega e significa BOA NOVA, BOA NOTÍCIA. Os evangelhos, portanto, trazem aquilo que as diferentes comunidades guardaram e refletiram sobre Jesus – Boa Nova do Pai e Boa Notícia da Salvação -, sua pessoa, seus ensinamentos e suas atitudes. Assim temos quatro narrativas diferentes.
Mateus, Marcos e Lucas são também chamados de evangelhos sinóticos porque colocados em colunas paralelas se pode perceber muita semelhança entre eles (ver Mc 3, 1-4; Mt 12, 9-14; Lc 14, 1-6). Já o estilo do evangelho de João é diferente.
Atos dos Apóstolos (abreviado At) – Este livro narra sobretudo a reflexão de Lucas sobre os atos dos Apóstolos, mas especialmente de Pedro e de Paulo. Descreve, também, um pouco da organização e das dificuldades de algumas das primeiras comunidades cristãs e reflete sobre isso com o olhar de Deus. É assim que nos Atos está muito presente a ação do Espírito Santo. Ele é a força e a alegria profunda dos Apóstolos e das comunidades.
Cartas
Cartas de Paulo – Hoje os estudiosos atribuem, com certeza, apenas sete cartas a Paulo: Romanos, 1e 2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemon. As cartas aos Efésios, Colossenses e a 2 Tessalonicenses pertencem a discípulos de Paulo. Nessas cartas encontramos um pouco da vida do apóstolo, sua pregação, seu trabalho, sua missão, problemas e orientações na organização das comunidades. As cartas de Paulo são mais antigas que os evangelhos. O primeiro escrito do Novo Testamento é a primeira carta aos Tessalonicenses. Paulo morreu entre os anos 64 e 68 d.C., antes que fosse escrito o primeiro evangelho, o de Marcos.
As cartas chamadas pastorais – por se dirigirem aos líderes, ou seja, “pastores” das comunidades – são a primeira e a segunda a Timóteo e a carta a Tito.
As cartas chamadas católicas – porque não se dirigem nem a uma comunidade e nem a um líder, mas a todas as igrejas cristãs (católico significa universal) – são a carta de Tiago, a de Judas, as duas cartas de Pedro, e as três cartas de João.
A “carta” aos hebreus é de autor desconhecido. Essa carta faz uma reflexão teológica sobre Jesus Cristo, o grande sacerdote, mediador entre Deus e o povo. Tem o estilo de uma pregação e não de uma carta.
O Apocalipse (abreviado Ap) – É um livro que reflete sobre a presença de Jesus na história e na vida das comunidades em tempo de perseguição. Jesus é o Senhor, o Dono da história. A palavra apocalipsetirar o véu, revelação. É a revelação de Jesus e das comunidades que esperam na vitória de Deus. O Apocalipse é o último livro da Bíblia. é da língua grega e significa
Abílio, Vinicius e Antônio Cezar Grupo Ágape De volta ao primeiro amor