A oração de São Francisco é uma das mais belas e deveria ser
rezada cotidianamente por todos cristão, pois ela trata sobre nossa missão,
fazer a vontade do Pai. Logo no início ela já mostra a sua essência: “Senhor,
fazei-me instrumento de vossa paz”. Esse deve ser o anseio do coração de cada
um de nós, que nós possamos ser canal da paz de Deus no mundo. Mas isso não
significa uma mera defesa da paz com discursos, campanhas, etc. É algo mais
profundo, pois significa viver a paz antes de mais nada.
A oração continua e nos mostra como é que somos instrumentos da paz: “Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, onde houver discórdia que eu leve a união”. Esses três anseios estão intimamente ligados e só podem ser vividos, também, à partir do intimo do nosso ser. Não há como fazer outra pessoa amar, perdoar e viver em união se ela não quiser, por isso não podemos levar esses valores ao mundo de forma externa, tentando fazer o outro praticá-lo. Só levamos o amor onde há ódio quando amamos quem nos odeia, quem não gosta de nós e quer nosso mal. Só levamos o perdão onde há ofensa quando perdoamos quem nos ofende. E somente quando amamos e perdoamos que podemos eliminar toda e qualquer discórdia que nos impeça de viver em união.
"Onde houver dúvida, que eu leve a fé, onde houver erro que eu leve a
verdade”. A dúvida muitas vezes nos angustia, causa medo, pode nos tirar a paz
e nos levar ao erro. A fé é a certeza do que não vemos, é acreditar que Deus
está acima de tudo e é o centro de nossa existência. Somente a fé nos faz
caminhar quando tudo parece estar ruindo a nossa volta. Mas a fé não pode ser
cega, deve estar guiada pela verdade. Cristo é a verdade e devemos ter fé e
seguir aquilo que ele nos deixou. Por isso essa parte da oração nos mostra que
seguir a Deus é também levar a verdade ao mundo, não só vivê-la intimamente,
mas levar ao mundo a verdade que é Cristo, não deixar as pessoas viverem no
erro.
“Onde houver desespero que eu leve e esperança, onde houver tristeza que eu leve e alegria”. A esperança e a alegria devem ser características de todo Cristão. Se depositamos nossa esperança no Senhor não há porque cair em desespero e essa nossa esperança será sentida pelos que nos cercam e será levadas a eles. Sabendo que Cristo conseguiu para nós a salvação, que Deus nos ama tanto que entregou seu Filho para nos salvar, como podemos ser tristes? Essa alegria que vem de Deus deve expulsar de nós toda tristeza e devemos levá-las aos outros também.
“Onde houver desespero que eu leve e esperança, onde houver tristeza que eu leve e alegria”. A esperança e a alegria devem ser características de todo Cristão. Se depositamos nossa esperança no Senhor não há porque cair em desespero e essa nossa esperança será sentida pelos que nos cercam e será levadas a eles. Sabendo que Cristo conseguiu para nós a salvação, que Deus nos ama tanto que entregou seu Filho para nos salvar, como podemos ser tristes? Essa alegria que vem de Deus deve expulsar de nós toda tristeza e devemos levá-las aos outros também.
Depois de viver tudo isso, estaremos
vivendo “onde houver trevas que eu leve a luz”. A luz de Deus a iluminar as
trevas do mundo será nós mesmos, instrumentos da paz de Deus.
Por fim a oração
termina mostrando o caminho da felicidade que está na doação, no desprendimento
de si, deixando o egoísmo de lado e se pondo a serviço dos outros: Ó Mestre,
fazei com que eu procure mais, consolar que ser consolado, compreender que ser
compreendido amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se
é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Mariana Prado Borges
Mariana Prado Borges
É necessário tornar esta oração não palavras repetidas mas ação viva em nosso cotidiano...
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