
A oração continua e nos mostra como é que somos instrumentos da paz: “Onde houver ódio que eu leve o amor, onde houver ofensa que eu leve o perdão, onde houver discórdia que eu leve a união”. Esses três anseios estão intimamente ligados e só podem ser vividos, também, à partir do intimo do nosso ser. Não há como fazer outra pessoa amar, perdoar e viver em união se ela não quiser, por isso não podemos levar esses valores ao mundo de forma externa, tentando fazer o outro praticá-lo. Só levamos o amor onde há ódio quando amamos quem nos odeia, quem não gosta de nós e quer nosso mal. Só levamos o perdão onde há ofensa quando perdoamos quem nos ofende. E somente quando amamos e perdoamos que podemos eliminar toda e qualquer discórdia que nos impeça de viver em união.
"Onde houver dúvida, que eu leve a fé, onde houver erro que eu leve a
verdade”. A dúvida muitas vezes nos angustia, causa medo, pode nos tirar a paz
e nos levar ao erro. A fé é a certeza do que não vemos, é acreditar que Deus
está acima de tudo e é o centro de nossa existência. Somente a fé nos faz
caminhar quando tudo parece estar ruindo a nossa volta. Mas a fé não pode ser
cega, deve estar guiada pela verdade. Cristo é a verdade e devemos ter fé e
seguir aquilo que ele nos deixou. Por isso essa parte da oração nos mostra que
seguir a Deus é também levar a verdade ao mundo, não só vivê-la intimamente,
mas levar ao mundo a verdade que é Cristo, não deixar as pessoas viverem no
erro.
“Onde houver desespero que eu leve e esperança, onde houver tristeza que eu leve e alegria”. A esperança e a alegria devem ser características de todo Cristão. Se depositamos nossa esperança no Senhor não há porque cair em desespero e essa nossa esperança será sentida pelos que nos cercam e será levadas a eles. Sabendo que Cristo conseguiu para nós a salvação, que Deus nos ama tanto que entregou seu Filho para nos salvar, como podemos ser tristes? Essa alegria que vem de Deus deve expulsar de nós toda tristeza e devemos levá-las aos outros também.
“Onde houver desespero que eu leve e esperança, onde houver tristeza que eu leve e alegria”. A esperança e a alegria devem ser características de todo Cristão. Se depositamos nossa esperança no Senhor não há porque cair em desespero e essa nossa esperança será sentida pelos que nos cercam e será levadas a eles. Sabendo que Cristo conseguiu para nós a salvação, que Deus nos ama tanto que entregou seu Filho para nos salvar, como podemos ser tristes? Essa alegria que vem de Deus deve expulsar de nós toda tristeza e devemos levá-las aos outros também.
Depois de viver tudo isso, estaremos
vivendo “onde houver trevas que eu leve a luz”. A luz de Deus a iluminar as
trevas do mundo será nós mesmos, instrumentos da paz de Deus.
Por fim a oração
termina mostrando o caminho da felicidade que está na doação, no desprendimento
de si, deixando o egoísmo de lado e se pondo a serviço dos outros: Ó Mestre,
fazei com que eu procure mais, consolar que ser consolado, compreender que ser
compreendido amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se
é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna”.
Mariana Prado Borges
Mariana Prado Borges
É necessário tornar esta oração não palavras repetidas mas ação viva em nosso cotidiano...
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