“Sabeis qual é o jejum que eu aprecio?”(Isaias 58,6)A passagem bíblica de hoje é Isaias 58,1-9. Para melhor refletirmos este dia é importante pensar como nos relacionamos com Deus no dia em que jejuamos. Em Isaias 58, 6ss, o profeta nos exorta sobre o jejum que agrada a Deus. Vamos refletir sobre isso: que cadeias injustas precisamos romper? Quais são os jugos que estão amarrados?Quero lembrar que o papa Bento XVI na homilia de enceramento do Sínodo da Palavra nos exorta “que o próximo a ser amado é também o estrangeiro, o órfão, a viúva e o indigente, aquele cidadão que não tem defensor algum”. Muitas vezes jejuamos sem amar. Deixamos de comer hoje, armazenado para amanhã.Então, que alimento eu posso oferecer aos famintos? Que abrigo eu posso dar aos “sem asilo”? Como posso vestir o maltrapilho? Ainda podemos pensar: quem eu posso alimentar, abrigar e vestir?” Olhemos, hoje, para as pessoas que estão próximos de nós, talvez, alguns membros de nossa família, alguém que é nosso vizinho, ou até alguém que é nosso irmão no grupo de oração. O alimento que eu deixei de comer neste dia de jejum, vai alimentar o irmão que talvez há dias não tem o que comer. Não podemos deixar de pensar em outra situação: não podemos jejuar como os hipócritas, fariseus, que demonstram fazer esta prática por mero legalismo, mais o coração estão cheio de orgulho, de mentiras, de falsidade, de mágoas.
Fonte: RCC Brasil
Especial Quaresma
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