Grupo de Jovens Ágape

devoltaaoprimeiroamor@gmail.com, Uberlândia MG, Brazil
Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Partilha


Mateus 14, 13 – 21 => imaginemos que cada pessoa neste momento após Jesus fazer a oração começou a partilhar o pouco que tinha guardado, assim a partilha de cada um alimentou a multidão e ainda sobre doze cesto para alimentar o povo de Israel.

Para melhor refletirmos sobre este tema vamos meditar esta música do Pe. Zezinho:

Minha casa é uma casa pequenina
Cabem cinco mas abriga muito mais
Nas janelas tem um jogo de cortinas
Que tremulam qual bandeira pela paz

Duas mesas um sofá quatro cadeiras
Quase tudo a gente tem que repartir
As cadeiras o sofá o pão e o vinho
As lembranças as tristezas e o sorrir

Minha casa tem calor, tem harmonia
Cabem cinco mas abriga muito mais
Nas paredes tem Jesus e tem Maria
Que nos lembram que é melhor viver em paz

Quando, às vezes, vai nascendo uma barreira
E um de nós esquece a hora do perdão
Um sorriso e uma inocente brincadeira
Faz a gente remoçar o coração

Minha casa fica perto de outras casas
E na rua brincam trinta ou cem crianças
Na varanda, meus compadres e comadres
Tiram prosa repartindo as esperanças

Duas mesas um sofá quatro cadeiras
Quem tem tanto, quase sempre tem demais
Um empresta, o outro aluga a vida inteira
E assim a gente vai vivendo em paz

Meu Senhor do céu
Que às aves deste um ninho
Onde sempre elas abrigam seis ou mais
Eu sou pobre, mas sou como os passarinhos
Tenho casa onde a gente vive em paz

Mas conheço quem também não tendo nada
Não consegue já não sabe mais lutar
Passa a vida sob as pontes e calçadas
Ou nem come só pra ter onde morar
Aconchego – Pe. Zezinho

Para partilharmos precisamos nos abrir ao irmão, seja para partilharmos um alimento, uma roupa, um bem material qualquer. Porém, não somente partilhamos bens materiais, na própria música fala das lembranças, sentimentos, emoções, nossas experiências de vida sejam elas de bons momentos ou de dificuldades superadas. Um grande instrumento para evangelizar é através do exemplo de nossas próprias vidas, quando partilhamos nossos testemunhos de vida podemos ajudar nosso irmão em um momento de angustia.
É através da partilha que conhecemos as pessoas, suas aspirações, sonhos, medos, alegrias e vitórias. Hoje deixamos muito de praticar o exercício da partilha com nosso próximo, nos pegamos em um mundo hoje que nos toma tempo e com a falta deste fator deixamos de procurar nossos amigos para conversar, a famílias que antes se reuniam para conversar e partilhar hoje quase não se encontram mais, filhos não conversam com os pais preferem um bate papo na internet, com isto a sociedade vem perdendo o contato uns com os outros e os laços da partilha vem se tornam mais distantes.
Sem o diálogo a partilha não é possível acontecer cada ser humano é um mundo a ser explorado. Todos temos muito a partilhar e muito que aprender com o que o irmão tem a nos ensinar, muitas vezes podem ser lições de vida, palavras que nos da força e nos ajuda na caminhada, cada ser humano possui uma riqueza única.
Pare para refletir: Como está o seu diálogo com seus pais? Com os amigos? Com seus professores? Com sua família? Com o Padre de sua Paróquia?

Cada pessoa esconde um mistério na alma, cabe a cada um de nós desvendar este mistério do irmão que chega em nossas vidas, quando nos abrimos mostramos nossas qualidades e defeitos. Partilha é coragem para abrir o íntimo do nosso coração. Partilha é acolhida daquele de que quem ouve e acolhe a vida do irmão e o ama como ele é.
Jesus, é o mestre em escutar o que nós partilhamos com Ele, mestre em coragem pois nos deixou o exemplo de sua própria vida, exemplo de amor e partilhou com cada de nós que devemos amar o próximo como a nós mesmo e que não há prova maior de amor que doar a vida pelo próximo. Jesus partilhou sua própria vida por amor ao Pai e a nós!

Hoje é o dia em que você pode mudar de comportamento...é tempo de partilhar... Comece partilhando a respeito de algo bonito que Deus lhe deu. Partilhe suas maravilhas! Há tantas coisas que podemos partilhar basta aceitar o desafio e ser firmar no propósito de partilhar o seu amor, o seu trabalho, a sua vida em serviço do próximo.

Conduzido por: Virginia Castro
Grupo de Jovens Ágape
De Volta ao Primeiro Amor

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sexta-feira após a quarta feira de cinzas

“Sabeis qual é o jejum que eu aprecio?”(Isaias 58,6)A passagem bíblica de hoje é Isaias 58,1-9. Para melhor refletirmos este dia é importante pensar como nos relacionamos com Deus no dia em que jejuamos. Em Isaias 58, 6ss, o profeta nos exorta sobre o jejum que agrada a Deus. Vamos refletir sobre isso: que cadeias injustas precisamos romper? Quais são os jugos que estão amarrados?Quero lembrar que o papa Bento XVI na homilia de enceramento do Sínodo da Palavra nos exorta “que o próximo a ser amado é também o estrangeiro, o órfão, a viúva e o indigente, aquele cidadão que não tem defensor algum”. Muitas vezes jejuamos sem amar. Deixamos de comer hoje, armazenado para amanhã.Então, que alimento eu posso oferecer aos famintos? Que abrigo eu posso dar aos “sem asilo”? Como posso vestir o maltrapilho? Ainda podemos pensar: quem eu posso alimentar, abrigar e vestir?” Olhemos, hoje, para as pessoas que estão próximos de nós, talvez, alguns membros de nossa família, alguém que é nosso vizinho, ou até alguém que é nosso irmão no grupo de oração. O alimento que eu deixei de comer neste dia de jejum, vai alimentar o irmão que talvez há dias não tem o que comer. Não podemos deixar de pensar em outra situação: não podemos jejuar como os hipócritas, fariseus, que demonstram fazer esta prática por mero legalismo, mais o coração estão cheio de orgulho, de mentiras, de falsidade, de mágoas.
Fonte: RCC Brasil
Especial Quaresma

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Palavra do Pastor - Papa Bento XVI

"Todas as pessoas chamadas a uma vocação precisam fixar os olhos em Deus e na misericórdia, e não devem ficar concentradas nos próprios pecados e limitações...O encontro autêntico com Deus leva o homem a reconhecer a própria pobreza e inadequação, seu próprio limite e seu próprio pecado. Mas, apesar dessa fraqueza, o Senhor, cheio de misericórdia e perdão, transforma a vida do homem e chama a segui-lo... Na verdade, Ele não presta atenção ao que é importante para o ser humano: 'O homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração' (1 Sm 16,7), e torna homens pobres e fracos, mas que têm fé nele, em intrépidos apóstolos e pregadores da salvação" 07/02/10

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Amar a Deus sobre todas as coisas...o primeiro mandamento da lei de Deus!


Eu sou o Senhor, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa da escravidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida de nada que se assemelhe ao que existe lá em cima, nos céus, ou embaixo, na terra, ou nas águas que estão
debaixo da terra. Não te prostrarás diante desses deuses, e não os servirás. (Ex 20,25).

Está escrito: "Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele prestarás culto" (Mt 4,10).

A partir destas passagens começamos o estudo do primeiro mandamento da lei de Deus...Amar a Deus sobre todas as coisas! Este mandamento pode ser compreendido dentro de quatro vertentes que veremos a seguir.

I - Adorarás o Senhor teu Deus e o servirás.

Jamais haverá outro Deus, Trifão, nem houve outro, desde sempre (...) além daquele que
fez e ordenou o universo. Não pomos as nossas esperanças em algum outro pois outro não existe , mas no mesmo que vós, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.
Para esta vertente deve-se cumprir o tripé Fé, Esperança e Caridade

: A incredulidade é a negligência da verdade revelada ou a recusa voluntária de
lhe dar o próprio assentimento. "Chama-se heresia a negação pertinaz, após a recepção do
Batismo, de qualquer verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou a dúvida pertinaz a
respeito dessa verdade; apostasia, o repúdio total da fé cristã; cisma, a recusa de sujeição ao
Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja a ele sujeitos."

Esperança: O primeiro mandamento visa também aos pecados contra a esperança, que são o
desespero e a presunção. Pelo desespero, o homem deixa de esperar de Deus sua salvação pessoal, os auxílios para alcançá-la ou o perdão de seus pecados. O desespero opõe-se à bondade de Deus, à sua justiça porque o Senhor é fiel a suas promessas e à sua misericórdia. Há duas espécies de presunção. Ou o homem presume de suas capacidades (esperando poder salvar-se sem a ajuda do alto), ou então presume da onipotência ou da misericórdia de Deus (esperando obter seu perdão sem conversão e a glória sem mérito).

Caridade: Pode-se pecar de diversas maneiras contra o amor de Deus: a indiferença
negligencia ou recusa a consideração da caridade divina, menospreza a iniciativa (de Deus em
nos amar) e nega sua força. A ingratidão omite ou se recusa a reconhecer a caridade divina e a
pagar amor com amor. A tibieza é uma hesitação ou uma negligência em responder ao amor
divino, podendo implicar a recusa de se entregar ao dinamismo da caridade. A acídia ou
preguiça espiritual chega a recusar até a alegria que vem de Deus e a ter horror ao bem divino.
O ódio a Deus vem do orgulho. Opõe-se ao amor de Deus, cuja bondade nega, e atreve-se a
maldizê-lo como aquele que proíbe os pecados e inflige as penas.

II - Só a Ele prestarás culto

Adoração: Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto" (Lc 4,8),

Oração: A elevação do espírito para Deus é expressão da adoração que lhe rendemos: prece de louvor e de ação de graças, de intercessão e de súplica. A oração é uma condição indispensável para poder obedecer aos mandamentos de Deus. "É preciso orar sempre. sem jamais esmorecer" (Lc 18,1).

Sacríficio: É justo oferecer a Deus sacrifícios em sinal de adoração e de reconhecimento, de
súplica e de comunhão

Promessas e votos: Em várias circunstâncias, o cristão é convidado a fazer promessas a Deus. O Batismo e a Confirmação, o Matrimônio e a Ordenação sempre as contêm. Por devoção pessoal, o cristão pode também prometer a Deus este ou aquele ato, oração, esmola, peregrinação etc. O voto é um ato de devoção no qual o cristão se consagra a Deus ou lhe promete uma obra boa.

III - Não terás outros deuses diante de mim

Superstição: quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias.

Idolatria: A idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos do paganismo. Ela é uma
tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o
homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou
de demônios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do
Estado, do dinheiro etc. "Não podeis servir a Deus e ao dinheiro", diz Jesus (Mt 6,24).

Adivinhação e magia: Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe "descobrir" o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte e, ao mesmo tempo, que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus. O uso de amuletos também é repreensível.

Irreligião: A ação de tentar a Deus consiste em pôr â prova, em palavras ou em atos, sua
bondade e sua onipotência. O sacrilégio consiste em profanar ou tratar indignamente os sacramentos e as outras ações litúrgicas, bem como as pessoas, as coisas e os lugares consagrados a Deus. O sacrilégio é um pecado grave, sobretudo quando cometido contra a Eucaristia, pois neste sacramento o próprio Corpo de Cristo se nos torna substancialmente presente. A simonia é definida como a compra ou a venda de realidades espirituais.

Ateísmo: Uma forma freqüente é o materialismo prático, de quem limita suas necessidades e suas ambições ao espaço e ao tempo. O humanismo ateu considera falsamente que o homem é "seu próprio fim e o único artífice e demiurgo de sua própria história". Outra forma de ateísmo contemporâneo espera a libertação do homem pela via econômica e social, sendo que "a religião, por sua própria natureza, impediria esta libertação, na medida em que, ao estimular a esperança do homem numa quimérica vida futura, o desviaria da construção da cidade terrestre".

Agnosticismo: Em certos casos, o agnóstico se recusa a negar a Deus; ao contrário, postula a existência de um ser transcendente, que não poderia revelar-se e sobre o qual ninguém seria capaz de dizer nada! Em outros casos, o agnóstico não se pronuncia sobre a existência de Deus, declarando que é impossível prová-la e até afirmá-la ou negá-lo. O agnosticismo pode, às vezes, conter certa busca de Deus, mas pode igualmente representar um indiferentismo, uma fuga da pergunta última sobre a existência e uma preguiça da consciência moral. Com muita freqüência o agnosticismo equivale a um ateísmo prático.

IV - Não Farás para ti imagem esculpida de nada

O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe
os ídolos. De fato, "a hora prestada a uma imagem se dirige ao modelo Original, e "quem venera
uma imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas imagens é
uma "veneração respeitosa", e não uma adoração, que só compete a Deus.
Fonte: Catecismo

Virginia Castro
Grupo de Jovens Ágape
De volta ao primeiro amor

Os Dez Mandamentos

Este ano o Grupo Ágape irá estudar com maior profundidade os Dez Mandamentos da Lei de Deus. Os Dez Mandamentos - Decálogo - estão no Antigo Testamento e são eles:
  1. Amar a Deus sobre todas as coisas
  2. Não levantar seu santo nome em vão
  3. Guardar domingos e festas de guarda
  4. Honrar pai e mãe
  5. Não matar
  6. Não pecar contra a castidade
  7. Não furtar
  8. Não levantar falso testemunho
  9. Não desejar a mulher do próximo
  10. Não cobiçar as coisas alheias
Jesus no Novo testamento resume os Dez Mandamentos nesta passagem: "Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt 22,37-40).

O Decálogo deve ser interpretado à luz desse duplo e único mandamento da caridade, plenitude da lei: os preceitos - não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás e todos
os outros - se resumem nesta sentença: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não
pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é a plenitude da lei (Rm 13,9-10).

Os Dez Mandamentos pertencem à revelação que Deus faz de si mesmo e de sua glória.
Assim, pelo Decálogo, Deus preparou o homem para se tornar seu amigo e ter um só coração com o próximo... Da mesma maneira, as palavras do Decálogo continuam válidas entre nós [cristãos]. Longe de serem abolidas elas cresceram e se desenvolveram pelo fato da vinda do Senhor na carne. É importante saber que transgredir um mandamento é infrigir todos os outros.

São essencialmente imutáveis, e sua obrigação vale sempre e em toda parte. Ninguém pode
dispensar-se deles. Os dez mandamentos estão gravados por Deus no coração do ser humano.

Virginia Castro
Grupo de Jovens Ágape
De volta ao primeiro amor