Grupo de Jovens Ágape

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Para o Grupo de Jovens Ágape aprender a viver uma vida em comunidade à luz dos valores cristãos, constituindo a unidade e comunhão entre o grupo é o nosso maior propósito...afinal somos mais que participantes do mesmo grupo ou simplesmente amigos... o nosso valor principal é fazer parte de uma família...a família Ágape.

domingo, 31 de julho de 2011

A palavra de Deus

Nesse domingo a liturgia da missa nos mostra que Deus sempre sacia seu povo. Mas como compreender essa bela verdade? Na primeira leitura (Is 55, 1-3), o profeta Isaias diz que Deus chama a si aqueles que têm fome e sede que Ele os saciará. O salmo responsorial (Salmo 144) continua mostrando que Deus tem compaixão e amor por seu povo e que sacia suas criaturas, que está sempre perto de quem o invoca.

Até o momento, é claro que Deus nos sacia, mas será que se trata de uma simples saciedade fisiológica, da fome, sede e bens materiais? Não! A saciedade que Deus nos faz viver é a de seu amor. Na segunda leitura (Rm 8, 35.37-39), São Paulo deixa isso claro. Ele diz que o amor de Deus por nós é tamanho e tem tanto poder que nada pode nos afastar dele, ou seja, nada no mundo pode impedir que Deus nos ame e que nós possamos receber esse amor e todas as graças oriundas d’Ele.

São Paulo diz mais ainda. É por causa desse amor de Deus que vencemos todas as coisas: A tribulação, a angustia, a perseguição, a nudez , a fome, o perigo, a espada, etc. Quando São Paulo cita que é pelo amor de Deus que vencemos essas adversidades, percebemos que se trata de necessidades humanas. Vemos a necessidade de alimento, vestimenta, segurança, paz, confiança, realização pessoal, enfim diversas necessidades que fazem parte da vida. O amor de Deus por nós é capaz de saciar nossas necessidades quando nós permitimos que esse amor gere frutos em nós.

Deus pode, por si, realizar tudo e várias vezes Ele o fez e o faz. Porém, por causa do nosso pecado nós criamos uma barreira para a ação de Deus, não por nosso pecado ser maior que o poder de Deus, mas porque Deus respeita nossa liberdade. Se queremos ficar longe desse amor e de suas graças, Deus respeita nossa liberdade. O egoísmo e a auto-suficiência humana fazem com que não experimentemos as graças.

No Evangelho, Jesus pede aos discípulos para eles darem de comer àquele povo. Mas, Jesus não quer que eles façam isso sozinhos, Ele quer que eles ofertem o que eles possuem (5 pães e 2 peixes) para que Ele faça o milagre. Com isso Jesus nos mostra que as graças só ocorrem se colocamos nossos dons a serviço de Deus e do próximo e se entregamos isso a Deus, para que Ele faça o milagre, e não nós.

Sozinhos nós não podemos realizar nada, mas se reconhecemos que precisamos de Deus e deixamos o egoísmo de lado, o amor de Deus pode se manifestar e saciar todas as nossas necessidades e as necessidades de nossos irmãos. Nisso constitui a caridade. Quando permitimos o amor de Deus agir em nós, temos compaixão pelo próximo, saímos de nosso egoísmo para nos colocamos a serviço, fazendo com que esse amor seja manifesto pelos seus frutos.

Com isso vemos que não há caridade sem Deus, pois é porque Deus nos ama primeiro e porque nós permitimos Ele agir em nós que podemos empreender grandes bens pelo próximo, não por nossos esforços, mas pela graça de Deus.


Mariana Prado Borges

Nota: Essa interpretação é uma interpretação de vivência, não teológico-exegética. Não se trata de uma interpretação autêntica, mas sim paralela, simbólica, que nos ensina a viver melhor em comunidade.

“Junto a cruz de Jesus estava de pé sua Mãe”

Na narração da crucifixão de Jesus um versículo pode passar despercebido para quem lê com pouca atenção. No entanto, sua compreensão é de fundamental importância para nossa caminhada de fé. O versículo é o 25 do capítulo 19 do Evangelho de João: “Junto a cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria mulher de Cléofas e Maria Madalena”.

Maria estava de pé diante a cruz do seu filho. Enquanto o filho sofria, morria por causa dos pecados da humanidade, ela não esmoreceu, permaneceu de pé. Será que ela não sofreu pela morte de Jesus? Claro que Maria sofreu! Simeão, homem justo e piedoso, disse a Maria na ocasião da apresentação de Jesus no templo: “E uma espada transpassará tua alma” (Lc 2, 35b). Pode haver descrição de sofrimento maior do que essa? Uma espada que transpassa a alma significa um sofrimento muito grande, que causa dor diretamente na alma. Mas, se Maria sofreu tanto, como pôde manter-se de pé diante da cruz de seu filho? Maria se manteve de pé por sua fé. Ela não parou diante do sofrimento de Jesus, pois confiava em Deus, cria que a dor e a morte não tinham poder diante de Deus. Ela sabia que Cristo venceria a morte, que do maior mal que o homem já cometeu, matar o Filho de Deus, Deus tiraria o maior bem, a salvação da humanidade.

Porém, o fato de Maria crer em todas essas coisas não fez com que ela não sofresse, mas fez com que ela se mantivesse de pé frente ao sofrimento. Assim, a exemplo de Maria, não podemos nos abater e deixar-nos sucumbir diante do sofrimento, da dor e das situações de morte em nossas vidas. Se cremos em Cristo e na vida eterna em Deus, como podemos nos abater frente às cruzes de nossas vidas?

A certeza de que tudo nesse mundo é passageiro e que a vida que não passa está em Deus deve nos guiar em todos os momentos de nossas vidas e deve ser a luz a iluminar as trevas que por vezes pendem sobre nós. Não compreender esse versículo significa deixar o sofrimento levar nossa alegria, nossa coragem, nossa fé.

Nosso Senhor Jesus nos disse que teríamos aflições, mas que Ele venceu todo o mal, por isso devemos confiar e não esmorecer: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” (João 16 , 33). Não somos desse mundo, e se queremos seguir a Cristo devemos fazer o que Ele disse, tomar nossa cruz e seguir, pois não há sofrimento capaz de nos afastar do amor de Deus.

Mariana Prado Borges

segunda-feira, 25 de julho de 2011

YOU CAT - Youth Catechism


Chamado também de Youcat (abreviação de Youth Catechism), o Catecismo Jovem da Igreja Católica chega às mãos dos leitores brasileiros. A obra tem a mesma proposta do “Catecismo da Igreja Católica”, sendo a linguagem e o projeto gráfico seu maior diferencial.



Estruturado em perguntas e respostas, o livro é dividido em quatro partes ("Em que Cremos", "Como Celebramos?", "A Vida em Cristo" e "Como Devemos Orar") e foi desenvolvido por um número considerável de padres, teólogos e professores de religião para apresentar a mensagem e a doutrina da Igreja em linguagem jovem e acessível.


O Youcat vem atender a vontade dos muitos jovens que, inspirados e entusiasmados pela dinâmica das Jornadas Mundiais da Juventude, pediram um Catecismo que lhes falasse diretamente. Compre o Youcat pela internet clicando aqui , ou procure uma livraria católica. Desde o início de seu pontificado, o Papa Bento XVI defende que não precisamos de mais católicos, mas de católicos melhores. Conhecer o Catecismo com certeza nos tornará melhores católicos. Boa leitura!


Fonte: Setor Juventude Diocese Uberlândia


terça-feira, 19 de julho de 2011